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Paula Klien lança livro na Livraria da Travessa de Ipanema

A escritora interrompe as suas criações em artes plásticas para escrever Todas as Minhas Mortes, uma jornada literária que desafia limites.

Foto da escritora e artista plástica Paula Klien.

A Editora Citadel (Grupo Editorial Citadel) apresenta, no mês do Dia das Mães, o livro Todas as Minhas Mortes escrito pela artista plástica Paula Klien.

O livro será lançado, na mesma semana, em duas cidades.

No Rio de Janeiro, o evento acontece no dia 21 de maio, na Livraria da Travessa – Ipanema, às 19h.

Já em São Paulo, no dia 24 de maio, na Livraria da Vila do JK Iguatemi, às 19h.

Com uma estilística própria, incisiva, ousada e nietzscheana, Todas as Minhas Mortes proporciona, com absoluta crueza, aspectos da nossa mais profunda humanidade.

Rompendo com as formas tradicionais de comunicação e pensamento, sua narrativa tem o poder de acionar gatilhos mentais e de criar vínculos com os leitores, marcando cada pessoa de forma única.

A obra centra-se em Laví, protagonista cujo nome peculiar é uma alusão à expressão francesa “La vie” (ou “A vida”, em português).

Da infância à pós-menopausa, as descobertas e experiências vividas por Laví são tratadas frontalmente e sem rodeios.

Paula Klien aborda assuntos complexos da trajetória ontogenética de um ser com uma franqueza desconcertante.

Todas as Minhas Mortes nos conduz pela construção de uma mulher madura, enquanto aborda seus desafios e frustrações.

De súbito, a obra nos joga para uma segunda era na vida da protagonista: um tempo marcado por dores.

Em um carrossel de esperanças, desencantos, questões morais do feminino e momentos tenebrosos, as mortes que marcam a vida de Laví conversam com as nossas sombras e revelam uma força descomunal em busca da maternidade.

Trata-se de uma mulher livre que não somente dialoga com os temas mais contemporâneos do feminino, mas que também pode ser um icônico exemplo de resiliência, perseverança e força.

Tal qual uma fênix, Laví renasce de cada uma de suas mortes, remetendo aos grandes mitos gregos.

Uma epopeia contemporânea à qual Perséfone dá o tom, Todas as Minhas Mortes tem potencial para fundamentar profundas investigações sobre a humanidade no mundo atual.

É uma experiência arrebatadora, imersa nas profundezas da intimidade feminina.

A obra é marcada pela reflexão, pelo pensamento filosófico e por uma sensibilidade poética singular.

Todas as Minhas Mortes é um relato de lucidez insuportável!”, é o que aponta a psicanalista Maria de Fátima Freire (APERJ) na orelha do livro de Paula Klien.

Arnaldo Goldenberg, psicanalista (SBPRJ), na quarta capa de Todas as minhas mortes escreveu o seguinte:

“Preparem-se para sentir a poderosa ambivalência que a leitura da narrativa de Paula Klien desperta em nosso mundo interno aparentemente morto”.

Paula Klien presenteia a todos com uma experiência única, íntima, intensa e visceral”, elogiou Luiz Alberto Py, médico, escritor e palestrante, no prefácio de Todas as Minhas Mortes.

“Este é o antídoto que procuramos em tempos difíceis, uma estrela-guia na escuridão da mediocridade” analisou Vilto Reis, escritor e roteirista, no posfácio do livro de estreia da artista plástica.

O livro Todas as Minhas Mortes pode ser adquirido na loja online da editora Citadel.

Uma artista de muitas faces: conheça Paula Klien

Nascida em 1968, no Rio de Janeiro, Paula Klien é artista multidisciplinar com significativa projeção internacional no campo das artes visuais.

Como artista plástica, trabalha principalmente com técnicas ancestrais.

Também atuou como fotógrafa e diretora criativa durante dez anos.

Muitas de suas obras estão em acervo de museus e coleções relevantes.

Além disso, Paula foi uma das artistas pioneiras no campo da Cripto Arte e dos NFTs (tokens não fungíveis).

Paula define a escrita como uma paixão antiga, mas conta que só começou a escrever “para valer” em 2022, ano em que deu início ao projeto de Todas as Minhas Mortes, sua estreia no mundo literário.

Ela justifica sua escolha pelo gênero da autoficção pela possibilidade de apagar a fronteira entre realidade e ficção e pelo seu caráter híbrido, que não pode ser classificado meramente como “relato” e nem como “biografia”.

Escrever o livro, segundo a escritora, “foi um exercício de inteligência para ressignificar experiências pessoais”.

Durante o processo de construção, ela reuniu uma pesquisa extensa, que envolveu leituras em etimologia, filosofia, psicanálise e mitologia grega.

Ela, que se considera “muito metódica”, também é afirmativa a respeito da influência de sua bagagem e experiência de vida, tanto na narrativa quanto na definição de seu estilo literário.

A autora revela que cultiva alguns rituais dentro do seu processo criativo como escritora:

“Gosto de acender velas e de chamar bons espíritos para perto de mim antes de começar a escrita”.

Por fim, Paula revela já ter ideias e títulos registrados para um segundo livro.

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