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Livro aponta importância dos laços afetivos na infância

Pediatra francesa Catherine Gueguen comenta no livro Por uma Infância Feliz das recentes descobertas científicas sobre o desenvolvimento cerebral das crianças.

Capa do livro Por uma Infância Feliz escrito pela pediatra francesa Catherine Gueguen.

Após o sucesso do livro O Cérebro da Criança, mais uma tradução indispensável para pais, mães, educadores e cuidadores chega ao Brasil: Por uma Infância Feliz, de Catherine Gueguen.

A pediatra francesa compartilha as descobertas mais recentes da neurociência e levanta uma bandeira em prol do desenvolvimento infantil saudável por meio de relações afetivas respeitosas.

Enquanto a obra de Daniel J. Siegel e Tina Payne Bryson, também publicada pela nVersos Editora, explora as nuances dos circuitos cerebrais, Por uma Infância Feliz vai além e destaca a importância crucial das interações afetuosas desde os primeiros anos de vida.

Com uma abordagem esclarecedora, a doutora enfatiza como as interações empáticas moldam tanto a evolução emocional, quanto o avanço cognitivo das crianças, especialmente durante a primeira infância.

Por meio de exemplos clínicos, Catherine revela como um ambiente positivo durante a concepção até cerca de 6 a 7 anos impacta no desenvolvimento de regiões cerebrais cruciais para habilidades emocionais e relacionais.

Ela também rechaça a “violência educativa ordinária” (VEO), presente na educação familiar da maioria dos países, que tem impactos negativos duradouros comprovados pela ciência.

Estudos científicos, como o trabalho de Akemi Tomoda da Universidade Harvard, destacam que as “correções” afetam o cérebro e podem até a reduzir o volume da massa cinzenta na região pré-frontal, crucial para o desenvolvimento da vida social.

A solução?

Adotar a parentalidade positiva, um modelo de criação que prioriza o desenvolvimento integral da criança, respeita os direitos e necessidades, proporciona amor, segurança, orientação, reconhecimento, limites e autonomia, sem recorrer a métodos coercitivos ou punitivos.

Em resumo: as crianças se desenvolvem de forma mais saudável quando os pais demonstram amor, passam tempo de qualidade, compreendem os ritmos individuais e processos de desenvolvimento, promovem a comunicação clara e assertiva e o reforço positivo.

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