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Clara Nunes “volta” a cantar em Petrópolis

Mônica Campos realiza tributo à cantora com repertório dos grandes sucessos da estrela mineira e em grande estilo no Soberano Itaipava.

Banner de divulgação do tributo à Clara Nunes.

Uma vez perguntaram para Clara Nunes:

“Clara, você tem medo de morrer?”, e a cantora respondeu:

“Não. Eu tenho medo de parar de cantar”.

Com 41 anos de despedida, completados no último dia 02 de abril, poucas cantoras tem o mérito de influenciar a carreira de tantas outras, como a “mineira guerreira”.

Clara Francisca Gonçalves Pinheiro (1942–1983) foi uma cantora brasileira, considerada uma das maiores, intérpretes do país.

Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore.

Defendeu até o fim da vida, a miscigenação da nossa música, com passagens pelo samba, forró, moda de viola, MPB e o ijexá.

Clara não era apenas uma cantora de grandes sucessos musicais.

Encarnou em si, no seu figurino, no gestual, na interpretação e canto, a sua crença na nossa ancestralidade africana e indígena, que fez dela uma personagem icônica até os dias atuais.

Até mesmo Xuxa Meneghel não resistiu e apareceu com visual “Claridade” em seu último filme.

Agora é a vez de Mônica Campos trazer ao público do Soberano Itaipava no dia 09 de maio, a força e o canto da guerreira, em um show recheado de seus grandes sucessos e em um palco que já acolheu nomes como João Bosco, Zélia Duncan, Lenine entre outros.

Sendo o seu segundo show tributo dedicado a Clara, Monica Campos possui uma intensa paixão pela música popular brasileira.

Aos 09 anos a pequena Mônica surpreendeu uma maestrina, ao cantar em tom lírico, para um teste de coral.

Ouvindo os discos de Clara através de seu tio e mais tarde com passagens pelo teatro, Monica Campos produziu, em 2012, o também tributo, a outro nome e mito, Elis Regina.

Segundo Mônica, o objetivo de Clara Nunes — 40 anos de saudades é manter viva a memória e a brasilidade de Clara Nunes, bem como apresentá-la às novas gerações.

Assim sendo, o show apresentará pérolas como O mar serenou, Conto de Areia, Morena de Angola, Menino Deus, Morena de Angola e muitas outras músicas consagradas.

Jonatan Francisco Bernardo (cavaquinho e direção musical) e Sabão Batukda (percussão) acompanham Mônica Campos no tributo.

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