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Bate-papo com Lourival A. Cristofoletti

Escritor oferece insights sobre sua motivação, experiência profissional e como os temas do livro Parece que é assim: percepções em sentimentos, como autoconhecimento e gratidão, influenciaram sua vida.

Foto do entrevistado Lourival A. Cristofoletti.

Hoje é dia de lançamento literário na vida do docente da Escola de Serviço Público do Espírito Santo (ESESP)Lourival Antonio Cristofoletti.

O autor, que ainda escreveu Comportamento: inquietações & ponderações e já participou de sete antologias da Scenarium Editora, de São Paulo, também é escritor virtual no site Conti Outra e diversas revistas literárias e jornais.

Seu mais novo livro intitulado Parece que é assim: percepções em sentimentos já foi apresentado na Sociedade Filarmônica de Rio Claro, na parte da manhã.

Mais tarde, a partir das 19 horas, o lançamento ocorre no Rotary Rio Claro — Sul.

Este lançamento promete trazer uma perspectiva única sobre temas que tocam a vida de todos nós e é uma oportunidade imperdível para aqueles que buscam inspiração, autoconhecimento e crescimento pessoal.

Então, é claro que não poderíamos deixar de conversar com Lourival Cristofoletti sobre suas inspirações, seu novo livro e muito mais.

Victor Hugo Cavalcante: É um prazer recebê-lo em nosso site. Para começar, gostaria de saber qual foi a principal motivação por trás de escrever Parece que é assim?

Lourival Antonio Cristofoletti: Obrigado, fico feliz por ser recebido por você.

Eu escrevo praticamente toda noite, tenho material para diversos livros, tanto de prosa como de poesia, além de memórias.

Meus textos são resultados dos meus posts e da minha inquietação em tentar entender melhor a mim e aos demais seres humanos.

E acharia egoísmo da minha parte não compartilhar minhas vivências.

Victor Hugo Cavalcante: Como sua vasta experiência profissional, que inclui 29 anos no segmento bancário e atuação como educador em diversas instituições, influenciou sua abordagem ao escrever sobre comportamento, desenvolvimento pessoal e questões de cidadania?

Sou analista organizacional há 45 anos e Consultor em Desenvolvimento Humano há 40 anos.

Desde essa época eu trabalho as Soft Skills (elas só não tinham ainda esse nome).

Sempre fui contraponto humanístico, tanto no Banco (fui executivo e assessor de superintendente) como no Centro Universitário FAESA na área de TI (Tecnologia da Informação).

Victor Hugo Cavalcante: Em sua biografia você menciona que é um “atento observador do cotidiano” e procura compartilhar suas percepções em forma de sentimentos e pulsações. Como você acredita que essa abordagem única se manifesta em seu livro Parece que é assim e como ela pode impactar os leitores?

Eu gosto de, no shopping, me sentar e ficar observando as pessoas passarem e me indagar “Quem são?”, “Que nível de espiritualidade aparentam ter?” e “O que fazem da vida e na vida?”

Isso me permite o transporte para os seus respectivos mundos.

Se meu olhar tiver consideração consistência, poderei lhes oferecer um espelho, para enxergarem como estão conduzindo suas vidas.

Victor Hugo Cavalcante: Parece que é assim aborda temas como autoconhecimento, gratidão e habilidades interpessoais. Pode compartilhar um exemplo pessoal de como esses conceitos foram aplicados em sua vida e como influenciaram seu crescimento pessoal?

Meu pai, um humilde carpinteiro de nome José, em especial, muito me ensinou sobre ética e espirituosidade; já minha mãe, Antonieta, que trouxe dez filhos ao mundo, me influenciou na determinação (era guerreira) e na espiritualidade.

Cresci ouvindo sobre a importância da gratidão e de reconhecer o valor de quem tem.

Victor Hugo Cavalcante: O livro Parece que é assim combina prosa, poesia e sabedoria. Como você acha que a fusão desses elementos contribui para uma compreensão mais profunda dos temas que você explora?

Eu procuro, da maneira mais simples e isenta possível, dirigir-me às pessoas como se estivéssemos caras a cara num lugar agradável.

Na poesia aparece o meu poder de síntese, de concisão (dizer o máximo com o mínimo de palavras), enquanto na prosa eu escancaro as abordagens inserindo leitor na narrativa.

A sabedoria chega da maneira mais solta possível (fazer muito mais com menos).

Victor Hugo Cavalcante: Na sinopse de Parece que é assim você menciona a pergunta intrigante “Será que somos quem desejamos e estamos predestinados a ser?”. Pode compartilhar uma perspectiva pessoal sobre como você acha que as pessoas podem explorar e responder a essa pergunta em suas próprias vidas?

Ampliando cada vez mais o autoconhecimento; pedindo que pessoas próximas lhe digam como elas o veem (o que lhes chama a atenção em você, tanto em virtudes como em pontos a desenvolver).

Tendo coragem de se enxergar isentamente, sem pender para a autoflagelação, a vitimização e a autoconsciência, até tornarem verdadeira frase de Nietzsche: “Torna-te o que tu és”.

Victor Hugo Cavalcante: Além de suas atividades como escritor, você também é um colaborador em sites e em antologias. Como a experiência de escrever posts sobre comportamento nas redes sociais e colaborar em projetos editoriais influenciou sua escrita em Parece que é assim?

Todo exercício de intimidade com a escrita contribuiu decisivamente para o meu crescimento como ser humano.

Comecei com textos curtos e, gradativamente, fui ampliando as abordagens.

Hoje me permito fazer abstrações de toda ordem, com leveza, bom humor, sensos crítico e lógico, com conteúdo.

Victor Hugo Cavalcante: Que conselhos você daria a aspirantes a escritores que estão começando na carreira literária?

Que se joguem, que se mostrem, que ocupem espaços (não há vácuo na natureza: se você se omitir ou se intimidar, alguém tomará o seu lugar).

Mostrem seus textos, remetam sua produção para jornais, participem de recitais e de encontro com escritores: além de enriquecerem seu networkings, poderão ensinar e aprender.

Victor Hugo Cavalcante: Seu primeiro livro, Comportamento: inquietações & ponderações, esgotou com sucesso. Como sua jornada como autor evoluiu desde então, e o que os leitores podem esperar encontrar de novo e inspirador em Parece que é assim?

Sou muito grato ao meu primeiro livro por que ele me fez mais conhecido no mundo literário e nas mídias sociais (tenho leitores fiéis, que muito apreciam minhas publicações).

A maturidade é decorrência da prática, da perseverança, do forte desejo de me tornar cada vez melhor para mim.

Tudo o mais será decorrência.

Neste novo livro creio ter dado um considerável salto qualitativo (concisão, domínio da narrativa, senso de impermanência, levando-me a valorizar o agora).

Victor Hugo Cavalcante: Ainda sobre o livro Comportamento: inquietações & ponderações, você pretende lançar uma nova edição algum dia ou há algum outro livro/história empolgante no horizonte? 

Não está descartada uma segunda edição por ser um livro de muita qualidade, alternando prosa e poesia.

Agora estou totalmente focado no lançamento de Parece que é assim: percepções em sentimentos.

Tenho material para diversos livros.

Há uma proposta para eu lançar um terceiro livro no primeiro semestre de 2024.

Tenho muita esperança que serei bem-sucedido nessas minhas investidas literárias: o tempo, senhor da razão, me dirá.

Muito obrigado pela carinhosa oportunidade.

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