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Banda Nervoso e os Calmantes marca reencontro no RJ

André Paixão reúne a banda para celebrar os 20 anos do álbum Saudade das Minhas Lembranças em dois shows com diferentes releituras.

Foto dos integrantes da banda Nervoso e os Calmantes.

Marco na música independente carioca, o álbum Saudade das Minhas Lembranças, de 2004, completa duas décadas de seu lançamento e, para festejar a data, o músico André Paixão, mais conhecido como Nervoso, vai reunir sua antiga banda, formada pelos Calmantes Kiko Ramos (baixo), Robério Catelani (bateria), Alê de Morais (guitarra), além do convidado especial, Pedro Schroeter (bateria), para um show no dia 27 de julho, no Centro da Música Carioca, seguido, em agosto, por outra celebração.

“Esse disco é uma jornada emocional de histórias e experiências minhas, desde o momento em que me tornei pai, passando pela independência de começar a produzir minhas próprias músicas, que sempre acreditei que naturalmente funcionavam melhor sob minha interpretação. Hoje, sinto que essas músicas continuam presentes na minha vida, portanto, são motivos para comemorar”, conta Nervoso sobre o aclamado álbum que, com profundidade lírica e musical, aborda nas suas 14 faixas temas universais como o amor, a perda, nostalgia e a busca por uma identidade.

Entre todas as composições assinadas por Nervoso, Já Desmanchei a Minha Relação foi single de trabalho e concorreu ao MTV Video Music Brasil.

A única parceria dele no disco é com Rodrigo Amarante, na época integrante da banda Los Hermanos, na música Mais Justo.

“Muitas canções são dedicadas a amores, como esta, que fiz para o meu filho quando ele nasceu”, recorda.

Nervoso e Antonio Guerra fazem versões voz e piano para o álbum Saudade das Minhas Lembranças. Crédito: Divulgação

Já no dia 8 de agosto, no Teatro do BNDES, com entrada franca, Nervoso vai dar uma nova leitura a algumas canções de Saudade das Minhas Lembranças ao lado do virtuoso pianista Antonio Guerra, e o repertório também vai incluir músicas dos álbuns Nervoso e os Calmantes (2009) e Fora do Ritmo (2023), este último, lançado na virada deste ano.

O show terá uma pegada mais teatral.

“Vamos entrelaçar as músicas para contar uma história com início, meio e fim, e começa com Vestido Vermelho, da trilha do longa Tudo o que Deus Criou, do diretor André da Costa Pinto”, conta ele, empolgado.

“Estou numa expectativa grande, pois nunca fiz isso antes e vai ser a primeira vez que me juntarei com um pianista grandioso como ele para interpretar minhas obras. Estou animado em apresentar este formato ao público do BNDES. Fazendo um paralelo com tudo que aconteceu nesses últimos 20 anos na música, sinto que os encontros continuam tendo cada vez mais importância e não há metaverso capaz de substituir a importância deles”, reflete.

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