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Baixo Luiz-Ottavio Faria realiza masterclass no Rio de Janeiro

As masterclass são gratuitas e serão escolhidos seis cantores nos registros baixo, barítono e baixo-barítono.

Crédito: Michel Dantas

O renomado baixo brasileiro Luiz-Ottavio Faria volta a dar masterclass gratuitas no Brasil após seis anos.

As aulas serão gratuitas, no dia 5 de julho, quarta-feira, das 14h às 18h, na Sala Mário Tavares no anexo do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Será uma oportunidade única para ter contato com técnicas e experiências internacionais que Faria tem ao longo de sua carreira.

Os interessados deverão se inscrever até o dia 30 de junho, pelo e-mail master.tmrj@gmail.com, enviando os seguintes dados:

Nome, data de nascimento, biografia resumida e dois links para gravações, duas árias em PDF a serem apresentadas na masterclass.

Os participantes deverão entregar duas cópias impressas das árias no momento da masterclass.

O evento será aberto ao público, porém as vagas são limitadas.

A Sala Mário Tavares será aberta às 13h30.

Luiz-Ottavio Faria é um dos baixos mais prestigiados da atualidade.

Com um repertório vasto, sua interpretação impressiona público e crítica nos personagens que atuou como Commendatore (Don Giovanni), Ramfis (Aida), Sparafucile (Rigoletto), Sarastro (A Flauta Mágica), Colline(La Boheme), Banquo (Macbeth), Oroveso (Norma) Zaccaria (Nabucco) e Timur (Turandot).

Com expressiva agenda internacional, Luiz-Ottavio tem se apresentado regularmente nos principais teatros dos Estados Unidos, Finlândia, Itália, França, Espanha, Muscat, Portugal e Brasil.

Em 2022, em Detroit, foi solista da Sinfonia n.º 9 in Ré Menor de Ludwig van Beethoven, sob regência de Jader Bignamini.

Na Finlândia, esteve no concerto da Missa Solemnis Opus 123, de Beethoven, com a Orquestra Sinfônica de Lahti, sob regência de Hannu Lintu.

Ainda se apresentou na Itália, no elenco da ópera Rise and Fall of the City of Mahagonny de Kurt Weill, no Teatro Regio di Parma

Em 2021, na França, interpretou Sparafucile da ópera Rigoletto com a Orquestra Nacional Montpellier Occitanie, com direção musical de Roderick Cox.

Na Espanha, esteve em A Coruña, Galícia, como Giorgio Valton na obra I Puritani de Vincenzo Bellini em forma de concerto.

Em 2020 esteve em Muscat, para interpretar mais uma vez Sarastro, personagem da ópera A Flauta Mágica de Wolfgang Amadeus Mozart.

A direção musical e regência foi do suíço Diego Fasolis e a direção cênica, do italiano Davide Livermore.

A apresentação foi com o grupo de câmara italiano I Barocchisti no Royal Opera House Muscat, no Sultanato de Omã, na Península Arábica.

Seguiu para Portugal, interpretando Stromminger da ópera La Wally de Alfredo Catalani no Teatro São Carlos de Lisboa, com direção musical de António Pirolli.

E finalizou em New Haven em um recital com o internacionalmente reconhecido tenor porto-riquenho Carlos Seise.

Em 2023, no Brasil, foi Osmin na ópera O Rapto do Serralho de Mozart no Theatro São Pedro em São Paulo, direção cênica de Jorge Takla e regência de Cláudio Cruz.

E em 2021, foi Father TruLove na ópera The Rake’s Progress (1951) de Igor Stravinsky, no Theatro Municipal de São Paulo, sob direção cênica de Juliana Santos e regência do maestro Roberto Minczuk.

Criou o The Black Roots Ensemble, que interpreta músicas africanas, spirituals e canções brasileiras, com dois dos maiores cantores líricos brasileiros, Jean William e Marly Montoni.

A estreia foi na Sala Cecília Meireles e Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro, seguindo para o Theatro Municipal de Niterói e para a Cidade das Artes.

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