A medicina tem feito um excelente trabalho em melhorar a expectativa de vida.
Hoje, uma criança até os sete anos pode esperar viver até os 120 anos.
No entanto, ainda enfrentamos desafios significativos:
- Qualidade de vida
Muitos idosos acabam passando grande parte do dia em frente à TV ou em casas de repouso com pouca autonomia e muita dependência.
Qualidade de vida significa felicidade, autonomia e segurança.
- Acesso
Muitas pessoas têm sua saúde prejudicada e sofrem sequelas devido à falta de acessibilidade.
Faltam tanto disponibilidade quanto valor acessível.
Quantos postos de saúde, médicos ou profissionais podem nos atender a qualquer momento, em qualquer lugar ou dispositivo, sem causar grandes sequelas?
Muitos acidentes poderiam ser evitados se houvesse acesso rápido a ajuda, ambulâncias e internações.
Além disso, os altos custos muitas vezes impedem as pessoas de buscar tratamento, o que evidencia a falta de acessibilidade em termos de valor.
- Comunicação:
A comunicação inacessível, seja na educação sobre saúde (levando muitas pessoas a negligenciarem a prevenção e cuidados, o que agrava a gravidade das doenças) ou na segurança (quando as orientações médicas não são compreendidas, levando à automedicação ou busca de informações em fontes duvidosas).
Acredito que a inteligência artificial, como Gemini do Google e ChatGPT, desempenhará um papel crucial nesse aspecto, orientando e aconselhando as pessoas a procurarem ajuda médica adequada.
Em todos os pontos acima a acessibilidade que irá resolver.
A medicina alcançou grandes avanços na expectativa de vida, mas a acessibilidade será crucial para dar um salto na qualidade de vida e em outros aspectos.
Por isso, a acessibilidade é o futuro da saúde.
Em posts futuros, compartilharei casos de sucesso de acessibilidade em saúde.
Você conhece algum?
Quais outros pontos de falta de acessibilidade você identifica na saúde?
Sobre o autor
Thierry Marcondes é engenheiro mecânico formado na Unicamp, fundador das startups Evolucar e Avitus.
O engenheiro descobriu que promover autonomia através da acessibilidade e responsabilidade socioambiental era seu propósito.
Lidera ainda Acessibilidade e Inovação na Accenture, é conselheiro das startups 2.5 Ventures e AUREM, e voluntário nos conselhos do Unicamp Ventures e Frotas e Fretes Verdes.
Thierry também acredita que os surdos revolucionarão o mundo e impulsionarão novas tecnologias.