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Nutrição e aprendizado em crianças com TEA

Neuropedagoga aponta que relação é complexa e multidimensional, sendo importante que os profissionais de educação entendam os comportamentos restritivos

Foto ilustrativa de uma mulher alimentando uma criança supostamente autista.

No próximo dia 31 de março é celebrado o Dia Mundial da Nutrição, uma data importante para se tratar dos vários aspectos que envolvem a questão da alimentação, inclusive para crianças com TEA (Transtorno do Espectro Austista).

Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista e coach educacional, além de diretora do Grupo Rhema, as crianças com TEA podem apresentar comportamentos restritivos, seletivos e ritualísticos que afetam diretamente seus hábitos alimentares.

“Muitas crianças com TEA têm forte preferência por alimentos ultraprocessados em detrimento de alimentos in natura ou minimamente processados, por exemplo, uma tendência que pode levar a deficiências nutricionais e obesidade”.

Outro ponto importante citado por Mara é a forte relação entre o sistema gastrointestinal e o TEA, onde desordens gastrointestinais podem influenciar comportamentos e sintomas relacionados ao autismo.

“Sintomas como dor abdominal, diarreia crônica, intolerância a alimentos e alergias alimentares são comuns em crianças com TEA e podem afetar negativamente o bem-estar e a capacidade de aprendizado, por isso é muito importante buscar orientação com foco em uma nutrição adequada”, afirma.

Segundo a especialista, há algumas dietas que vêm sendo exploradas para quem tem autismo.

“Sabemos que a seletividade alimentar, por exemplo, não é um problema exclusivo de crianças com TEA, porém, é preciso ainda mais atenção quando se tratam dessas crianças. Uma abordagem individualizada e a intervenção precoce são fundamentais para lidar com as sensibilidades alimentares e as necessidades nutricionais, contribuindo assim para o melhor desenvolvimento cognitivo e comportamental da criança”, explica.

Mara Duarte recomenda que pais, cuidadores e profissionais da educação busquem o apoio de nutricionistas e pediatras para entender mais sobre o assunto.

“No Grupo Rhema temos, inclusive, um curso que trata da seletividade alimentar no TEA. Ele pode ser encontrado no site do Grupo Rhema”, orienta.

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