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Rubem Robierb apresenta sua primeira exposição no Brasil

Artista plástico maranhense, que vive há mais de uma década nos EUA, traz para a Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos, a exposição Raízes Para Voar.

Imagem-montagem com banner de divulgação de um evento do JHSP.

Nos Estados Unidos, Rubem Robierb é constantemente citado por celebridades como Charlize Theron, Jennifer Lopez e a dupla Domenico Dolce e Stefano Gabbana.

Além disso, assina escultura fixa em uma praça de Nova York, onde também já estampou os telões da Times Square.

Nascido no Maranhão, ainda é um nome pouco conhecido pelos brasileiros.

Agora, atendendo a um convite da Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos–SP, e guiado pela agente Bianca Cutait, faz sua primeira mostra em seu próprio país, a exposição Raízes Para Voar, com abertura no dia 19 de setembro com produção Henrique Luz e curadoria Carlos Zibel, e fica em exposição entre os dias 20 de setembro e 27 de outubro.

Para este marco em sua trajetória na arte contemporânea, Robierb preparou uma coletânea com obras que representam todas as suas fases como artista, além de exibir a inédita e autobiográfica Raízes Para Voar que dá o nome à mostra, uma composição de pinturas e esculturas que ocupam uma área de 50 m2 e que apontam para uma nova fase estética e de inspiração do artista.

“Esta oportunidade de mostrar ao Brasil o meu trabalho é um marco em minha jornada pela arte. Tive uma primeira década na qual as asas se transformaram em minha marca, um ícone que faz referência à minha liberdade e aos meus pensamentos sobre questões existenciais. De qualquer forma, sempre soube que, mesmo voando pelo mundo, talvez expressados pelo meu engajamento nas iniciativas que acredito, minhas raízes sempre estiveram presentes de alguma forma em meu trabalho. Agora, essa conexão com o local de onde vim se torna ainda mais clara”, conta Robierb.

Força e simbolismo

Granade Bouquet, Série Power Flower, 2014 — Silk screen em acrílica sobre tela, 140 x 101 cm.
Crédito: Henrique Luz

A arte de Rubem Robierb navega pela pintura, escultura, fotografia e até mesmo pela realidade virtual.

Constantemente, seu trabalho é comparado com o impacto emocional de uma poesia, contudo, com um potente simbolismo questionando comportamentos humanos da vida contemporânea.

Uma experiência de impacto que os brasileiros terão a oportunidade de vivenciar, criando uma conexão com seu processo criativo.

É notável a influência orgânica da biologia, da psicologia, da arquitetura e da tecnologia em seu trabalho.

Flores que nascem de balas já disparadas por armas, mãos representando diferentes raças que se unem formando asas e homenagens a pessoas (personalidades e anônimos) que impactaram o mundo de alguma forma.

Da fotografia às artes plásticas

Rubem Robierb em frente ao monumento Dream Machine no Tribeca Park, em Nova York, que leva sua assinatura. Crédito: Divulgação

Nascido no Maranhão, seu primeiro contato com a arte foi a fotografia, ofício em que se desenvolveu profissionalmente e exerceu em São Paulo, quando foi descoberto pela associação francesa Art et Partage, que o ajudou a estrear sua primeira exposição individual de fotografia Bresil Autrement em Paris, Aix-en-Provence, Milão e Zurique.

Chegou a Miami, em 2008, para abrir seu estúdio no distrito de arte de Wynwood.

Anos depois, muda-se para Nova York para estrear sua primeira exposição nas artes plásticas, o poderoso Bullets and Butterflies, nas Galerias Gaglialatella.

Demandado pelas metrópoles, em 2015, foi contratado pela cidade de Fort Lauderdale, Flórida, para criar uma ampla obra de arte pública para enfeitar as paredes do Shade Post.

No mesmo ano, começa a explorar a escultura como sua quarta expressão artística e, em 2019, é convidado a exibir sua escultura Dream Machine no Tribeca Park (Nova York).

Durante a Art Basel Miami 2019, Robierb chamou a atenção do mundo para a questão das mudanças climáticas com sua escultura ICE, na qual esculpiu as palavras “como você ousa”, do agora famoso discurso de Greta Thunberg, no gelo.

Uma obra gigante e expressiva que foi derretendo e desaparecendo durante a realização de um dos maiores eventos da arte mundial.

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