O Prêmio InovaCidade reconhece iniciativas que contribuem para a qualidade de vida nas cidades em diversos aspectos.
A TopMed é uma das vencedoras com o projeto de Atenção Primária Remota que, entre outros resultados, tem um índice de 88% dos atendimentos solucionados pela teletriagem.
Iniciativas como essa tornam a empresa uma referência em ações voltadas à saúde pública.
A entrega do prêmio acontece no dia 23 de maio, durante a abertura da 10ª edição do Smart City Business Brazil Congress (SCB-Br), em São Paulo.
O Atenção Primária Remota é o primeiro canal brasileiro de atendimento pré-clínico para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O serviço iniciou em 2019 pela Prefeitura de Florianópolis.
Além da capital catarinense, o projeto contempla as experiências de outros municípios do Estado.
Em funcionamento desde 2021, Saúde na Mão Lages, Alô Saúde Rio do Sul e Alô Saúde Benedito Novo contribuem para ampliar o acesso à saúde de milhares de pessoas.
“O SUS carece de ações inovadoras de verdade, que foquem em solucionar os problemas do sistema. Precisamos desmistificar a ideia de que local de atendimento de saúde é apenas na unidade de saúde ou no hospital. Saúde acessível e universal resulta em ganhos para todas as áreas da sociedade. A saúde deve e já pode estar disponível em todos os lugares, isso é realmente fortalecer a atenção primária”, destaca Cleones Hostins, Head de Área Pública da TopMed.
A iniciativa da TopMed, ao ser operacionalizada pelo poder público da capital de Santa Catarina, recebeu o nome de Alô Saúde Floripa e revelou sua imensa abrangência e relevância social, tanto durante o período crítico da pandemia de coronavírus (2020/2021) quanto nos anos seguintes.
O Alô Saúde Floripa foi uma das iniciativas responsáveis por tornar Florianópolis a capital com menor vulnerabilidade do país no Índice de Vulnerabilidade Municipal (IVM) à Covid-19, elaborado pelo Instituto Votorantim e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), divulgado no dia 06 de outubro de 2022.
O mesmo estudo apontou Florianópolis como a primeira capital no ranking do Índice de Eficiência no Enfrentamento à Pandemia (IEEP).
Segundo Cleones Hostins, o atendimento pré-clínico permite que as demandas de usuários do SUS sejam resolvidas, em caráter preliminar, por uma equipe de enfermagem especializada. Ele lembra que esse modelo já é adotado em muitos países da Europa e do hemisfério norte e serviu de referência para a TopMed.
A CEO da TopMed, Valda Stange, complementa que o serviço de Atenção Primária Remota foi desenvolvido para agilizar o atendimento, minimizar os riscos e os inconvenientes do tempo de espera e dos deslocamentos e, sobretudo, oferecer soluções seguras à população residente ou visitante dos municípios.
O atendimento a distância ocorre por meio de um aplicativo de interface amigável nos aparelhos de telefone celular, tablets ou computadores, ou mediante ligação para um serviço de 0800.
O serviço não é robotizado, o usuário é atendido por um profissional de enfermagem que, mediante algoritmos clínicos, uma árvore neural de perguntas e respostas acerca do problema relatado, fornece o encaminhamento mais adequado.
“Na prática, pode ser desde a resolução de dúvidas até o esclarecimento e análise de sintomas. O atendimento pode gerar desde orientações de autocuidado até mesmo encaminhamento para UPA mais próxima ou agendamento de consulta presencial”, diz Valda Stange, CEO da TopMed.
Cleones Hostins reforça que a parceria com o poder público surgiu com o propósito de ser uma solução inclusiva na saúde pública do Brasil.
“O projeto de oferecer aos usuários do SUS uma porta de entrada digital, em qualquer lugar com acesso à telefonia ou internet, 24h por dia, durante os sete dias da semana, surgiu antes da pandemia. É uma iniciativa que comprovou sua resiliência aos diversos cenários que a saúde pública precisa superar no futuro”, avalia Hostins.
Números do projeto Atenção Primária Remota da TopMed (2019-2023):
- 18 segundos é o tempo médio de espera para atendimento;
- 1,2 milhões de usuários SUS atendidos;
- 88% dos atendimentos são solucionados pela teletriagem;
- 12% apenas do total de atendimentos foram encaminhados para algum serviço presencial.
