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Pré-Bienal Amazônia une arte com sustentabilidade no G20

Evento do IBA e da Saphira & Ventura destaca desarmamento nuclear, igualdade e preservação ambiental com exposição, filmes e palestras durante o G20.

Obra de Renata Ferraz exposto na Pré-Bienal Amazônia.

Desde o dia 12 de novembro, o Instituto Bienal Amazônia (IBA) e a Saphira & Ventura estão ocupando o Parque Glória Maria (Parque das Ruínas) para o evento G20 — Diálogos para o Planeta.

O evento inclui uma exposição de arte, apresentando a Pré-Bienal Amazônia, com o tema Somos Todos Amazônia — por um Mundo Justo e um Planeta Sustentável.

Além de um festival de filmes sobre desarmamento nuclear, com a presença de sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki, celebração da Consciência Negra e diversas palestras.

Com curadoria de Alcinda Saphira, a programação conta com uma Grande Rede Internacional de Meditação, que reúne diversas personalidades e cobertura da imprensa internacional, buscando promover a Paz, Justiça Social e Sustentabilidade, além de uma experiência imersiva e intervenções de moda.

A cerimônia de abertura foi conduzida pelo indígena Arassari Pataxó, artista e ativista ambiental.

O evento possui o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, Embratur, G20, Tidelli, Tidelli Instituto, LIS, Saphira & Ventura Gallery, Espaço BB e New York Contemporary Art Society.

Em parceria com o Uranium Film Festival, o evento apresenta uma mostra de “filmes atômicos” de vários países, com a presença de convidados, como sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki, lançando luz sobre esse tema de importância mundial.

O desarmamento nuclear é um dos temas principais do International Uranium Film Festival, também conhecido como Festival de Cinema da Era Atômica, fundado no Rio de Janeiro, em 2010.

Em outubro de 2024, a revista MovieMaker Magazine de Hollywood nomeou este festival como um dos 25 festivais de cinema mais importantes no mundo.

Também, recentemente, a organização japonesa de sobreviventes das bombas atômicas, Nihon Hidankyo, recebeu o Prêmio Nobel da Paz por sua dedicação inabalável por um mundo livre de armas nucleares, razão suficiente para colocar a questão da guerra e das armas nucleares na agenda do G20 no Rio de Janeiro.

Além das atividades artísticas, também estão ocorrendo palestras em sintonia com os temas do G20, abordando sustentabilidade, igualdade, tecnologia e o futuro do planeta.

Na abertura, houve a apresentação de palestras como Construindo um futuro ancestral — os desafios e oportunidades da agrofloresta na Serra do Roncador, Terra Indígena Pimentel Barbosa.

Entre os artistas participantes estão Arassari Pataxó, Ali Burak Saracoglu, Layla Luna, Odair Mindello, Camila Crevelente, Johnatan Ryder, Maycon Nunes, Marco Santos, Gabriela Gusmão, Renata Ferraz, Isabela Bertazzi, Giovana Gomes, Laura Pretto Vargas, Hijo Nan, Pedro Gui, Bari Bing, Dominika Koczot, Greg Hajdarowicz, Flávia JacksonRene Nascimento, Lisa B. Fiel, Helenara Andrade, Daphne Anastassiou, Saori Kurioka, Mariana Marques, Liz Carvalho e Luciana Grether, com a presença da curadora Alcinda Saphira.

Em novembro de 2025, Belém–PA sediará a 1ª Bienal Amazônia, com a participação de cerca de 400 artistas nacionais e internacionais, tornando-se uma das maiores exposições visuais do país.

O objetivo é alinhar a Bienal com as discussões e decisões sobre mudanças climáticas e questões ambientais e sociais durante a COP 30.

A Bienal Amazônia visa promover a cultura brasileira, em especial a indígena, a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, conscientizando sobre a importância da floresta amazônica.

Além de projetar a arte brasileira, a Bienal tem um compromisso com o fortalecimento da economia local, geração de empregos e incentivo ao turismo na região.

As atividades da pré-bienal tiveram início em novembro, no Rio de Janeiro, conectando líderes, especialistas, artistas e cidadãos em uma reflexão profunda sobre os desafios ambientais atuais.

A cultura está sendo utilizada como ferramenta de transformação social por meio de debates, lançamentos de documentários e exposições de arte, design, arquitetura e tecnologia, com a participação de artistas nacionais e internacionais em diversos espaços do Rio de Janeiro, como o Galpão Cultural da Marinha do Brasil, Aldeya Life Park e PUC-Rio — Casa de Inovação, além do Parque Glória Maria.

As atividades seguirão para Brasília e São Paulo.

O Parque Glória Maria (Parque das Ruínas) está localizado na Rua Murtinho Nobre, 169 — Santa Teresa, e funciona de terça a domingo, das 9h às 18h.

A entrada é gratuita.

Participe da campanha Santa Teresa sem carro: seja um amigo da vizinhança e não vá de carro, utilize transporte público.

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