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Livro convida à reflexão sobre a dor do luto

Em A Corrente, o professor universitário e escritor J.A.P. Filho explora as involuntárias conexões humanas na história de um homem marcada pela perda da filha.

Imagem da capa do livro A Corrente, escrito pelo professor universitário J.A.P. Filho.

Como é possível lidar com o sentimento de angústia perante as injustiças e grandes revezes da vida?

No livro A Corrente (leia amostra mais abaixo), João Alexandre Paschoalin Filho contribui para reflexões semelhantes a esta, em uma narrativa que desafia o leitor a questionar o próprio papel no mundo.

Também mostra como as conexões humanas interagem entre si, ao ponto de cada escolha e ação individual reverberar na realidade do próximo.

No centro desta ficção está um jovem e próspero professor universitário, que tem vida repentinamente abalada por uma tragédia: a morte da filha em um acidente.

O acontecimento não apenas desencadeia um colapso emocional e espiritual no homem, mas uma série de eventos que desafiam a compreensão da existência do divino.

Em meio ao luto, uma pessoa estranha entrega a ele um bilhete com uma mensagem codificada em símbolos maçônicos, um desafio incalculável para desvendá-lo.

O enigma o leva a enxergar os infortúnios da vida como oportunidade de crescimento.

Na tentativa de responder questões profundas como “por que pessoas boas sofrem?” ou “qual é o papel de Deus na existência?”, ele se permite perdoar o responsável pela morte da filha, um motorista de aplicativo cansado, que mantinha dois empregos para sustentar a família.

E vai além ao impactar positivamente outras almas feridas.

Em 31 capítulos de rápida leitura e fácil entendimento, A Corrente explora questões filosóficas e humanas comuns à existência, com base em conhecimentos gnósticos, teosóficos, herméticos e judaicos.

“Este livro não pretende fornecer respostas definitivas, mas abrir novos questionamentos. Quero desafiar o leitor a repensar convicções e explorar as profundezas da própria alma”, diz J.A.P Filho.

Recheado de simbologias, o livro desvela símbolos alquímicos, a exemplo da representação ao Sol, à morte e à vida, presentes na ilustração da capa.

Já no título, a palavra “Corrente” exprime movimento constante, definição que vai ao encontro do maior objetivo do autor: incentivar as pessoas a refletirem mesmo em meio à rotina corrida, no intuito de buscar ser alguém melhor para si e a quem está por perto.

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