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Implante coclear e a revolução da medicina não invasiva

Artigo de Thierry Cintra Marcondes destaca impacto do IC na qualidade de vida das pessoas e questões importantes sobre o futuro da medicina não invasiva.

Foto de Thierry Cintra Marcondes, professor da Fundação Dom Cabral, conselheiro consultivo na Wylinka, construtor de Conexões de Impactos e Modelador Negócios Futuristicos na Accenture e head de Ecossistemas de Impacto na 2.5 Ventures.

No dia 25 de fevereiro celebramos o Dia Mundial do Implante Coclear, uma revolução na medicina que começou no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam-Ufes), em honra ao nosso 50º paciente que “recuperou a audição”.

Destacamos como este avanço impacta diretamente na qualidade de vida.

A dificuldade de comunicação pode resultar em isolamento social, afetando não apenas o desenvolvimento profissional e social, mas também contribuindo para condições como demência como Alzheimer.

Ao possibilitar a recuperação da audição, proporcionamos autonomia, permitindo que as pessoas tomem decisões, participem de atividades e contribuam para uma sociedade mais inclusiva e digna.

Além disso, traz também a segurança que é crucial para os surdos, evitando retrabalhos, espera desnecessária e até mesmo riscos à saúde devido à falta de compreensão.

Os implantes cocleares estão evoluindo, tornando-se mais inteligentes e conectados, incorporando inteligência artificial para melhorar a qualidade sonora e sincronizando-se com o ambiente.

O destaque aqui vai para a evolução dos dispositivos em direção a uma medicina não invasiva, que quero trazer para discutirmos.

Acredito firmemente que o futuro se divide em duas vertentes: uma medicina cada vez menos invasiva e a integração de dispositivos nos nossos corpos.

Na perspectiva da medicina não invasiva, imagino um cenário em que dispositivos mais inteligentes, como medidores de oxigênio, menstruação e até mesmo glicose (apesar das atuais restrições regulatórias como a FDA), permitirão uma monitorização personalizada e conectada, transformando a experiência dos pacientes, incluindo os 10 milhões de diabéticos que poderiam mensurar sua glicose de maneira eficiente, de onde tiverem, das condições que tiverem.

Assim como os smartwatches, vejo os implantes como parte integrante de nossa vida, proporcionando uma experiência “plug and play”.

Ou a outra tendência é serem extensões de nosso corpo, semelhantes ao Neurolink de Elon Musk, onde a interação cerebral já controla funções como o movimento do mouse, por exemplo.

Apesar que acredito muito na medicina não invasiva, acredito que em breve o Neurolink será não invasivo.

Pois acredito que a medicina não invasiva irá permitir a escala e a democratização da tecnologia.

Independentemente do caminho que a evolução tomará, é crucial investir em deep tech para construir um futuro com mais qualidade de vida e inclusão.

Estamos testemunhando uma revolução na medicina, e ao abraçarmos a inovação, contribuímos para um amanhã mais promissor.

O que você enxerga no horizonte da medicina não invasiva?

Vamos juntos construir esse futuro!

Sobre o autor

Thierry Cintra Marcondes é professor da Fundação Dom Cabral, conselheiro consultivo na Wylinka, construtor de Conexões de Impactos e Modelador Negócios Futuristicos na Accenture e head de Ecossistemas de Impacto na 2.5 Ventures.

Além disso, Thierry é embaixador da Me Escuta, hackeador e Construtor de Diversidade na Diversity Hacker, membro da Confraria do Empreendedor e do Angel Investor Club, líder de Comunidade na Inovativa e evangelizador da Causa Surda na Empatia do Silêncio.

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