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Famivita realiza estudo sobre efeito colateral de contraceptivos hormonais em mulheres

Pesquisa revelou que 63% das mulheres já tiveram efeito colateral pelo uso deles e que 59% preferem métodos do tipo não hormonal.

Crédito: Anqa por Pixabay

Os contraceptivos hormonais podem ser considerados um dos medicamentos mais importantes, desde seu surgimento, na década de 1960, com a pílula.

A difusão dela trouxe inúmeras transformações no campo social, político, cultural, médico, industrial e comercial no mundo inteiro.

Mudanças radicais adviriam dela, especialmente em se tratando da saúde da mulher, dos padrões reprodutivos, sexuais e relacionados ao estilo de vida das usuárias e da população em geral. 

Contudo, a utilização dos contraceptivos hormonais também vem dividindo opiniões, sendo normalmente sugerido seu uso através de orientação médica, já que a partir deles são introduzidos hormônios sintéticos no organismo, que podem influenciar os processos corporais de diversas maneiras.

Relacionado ao tema, o último estudo realizado pela Famivita apontou que 63% das mulheres brasileiras já tiveram efeito colateral pelo uso dos contraceptivos hormonais. 

Especialmente as mulheres dos 18 aos 29 anos afirmaram terem tido algum efeito colateral com contraceptivos hormonais, com 66% respondendo positivamente.

Já dos 34 aos 39 anos, 51% relataram haver ocorrido esse efeito indesejado.

Preferências

Vale ressaltar que entre as mulheres que relataram a ocorrência de efeitos colaterais, advindos de um método contraceptivo hormonal, 73% disseram optar apenas por métodos não hormonais agora, contra 54% das que enfatizaram não terem tido nenhum efeito indesejado.

Nos dados globais do estudo, a preferência por métodos livres de hormônio também foi expressiva: 59% das entrevistadas afirmaram que eles são a melhor escolha para elas. 

As informações por Estado mostraram que Roraima é a localidade em que mais mulheres preferem métodos de contracepção do tipo não hormonal.

Em seguida, aparecem no ranking Distrito Federal, Goiás e Amapá.

Interessante ressaltar que uma boa parte dos métodos do tipo não hormonal, se refere ao conhecimento do próprio corpo e do ciclo menstrual, a exemplo do método de Billings, em que se observa o muco cervical para saber o período da ovulação, ou o sintotérmico, que reúne um conjunto de características, como a temperatura e sensibilidade mamária, para determinar a janela fértil.

Outras dessas maneiras dizem respeito ao DIU de cobre ou prata e métodos de barreira, como preservativo e diafragma.

Confira mais informações abaixo:

Crédito: Divulgação
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