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Médico faz alerta sobre saúde de trabalhador no fim do ano

Para Renan Moreno, diretor da Trabt Medicina e Segurança do Trabalho, a crescente contratação temporária traz desafios adicionais para a segurança nas empresas.

Foto do médico do trabalho da TRABT.

Com o final do ano chegando, as contratações temporárias ganham força em diversos setores, especialmente no comércio e na indústria, que enfrentam aumento na demanda de produção.

De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), as contratações temporárias no Brasil devem crescer em torno de 15% nesta temporada, para atender a demanda da temporada.

Apesar da urgência, Renan Moreno (foto da capa), médico do trabalho e diretor da Trabt Medicina e Segurança do Trabalho, destaca que os exames médicos obrigatórios sejam os mesmos para trabalhadores temporários e efetivos, pois os riscos podem ser ainda maiores para quem entra na empresa de forma temporária.

“O período curto de integração e treinamento, aliado ao desconhecimento de algumas atividades, pode tornar o trabalhador mais vulnerável a acidentes”, afirma o especialista.

Segundo o médico, em setores como a indústria, onde existem atividades de risco, o trabalhador temporário pode se expor a perigos se não tiver o devido preparo.

“É fundamental que as empresas forneçam os treinamentos necessários, mesmo para quem vai ficar pouco tempo na função. A falta de treinamento adequado pode aumentar a probabilidade de acidentes”, alerta.

Renan ainda salienta a importância da disponibilização e orientação sobre o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

“O uso correto dos EPIs e a conscientização sobre sua importância são cruciais para evitar acidentes. Não adianta fornecer os equipamentos se os trabalhadores não souberem utilizá-los corretamente”, enfatiza.

Outro ponto importante destacado pelo médico do trabalho é a responsabilidade das empresas, reforçando que, mesmo para os trabalhadores temporários, as empresas têm a mesma responsabilidade legal pela segurança e saúde no trabalho.

“Se um temporário sofrer um acidente, a empresa pode ser responsabilizada da mesma forma que se fosse um trabalhador efetivo. É essencial que os riscos sejam identificados e tratados com a mesma seriedade”, afirma.

Em um cenário de aumento nas contratações temporárias, é essencial que as empresas não apenas atendam à demanda, mas também tenham a saúde e segurança do trabalhador como prioridades.

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