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Entrevista: Noise Under Control comenta sobre shows no RJ

A banda de rock alternativo realizou shows no Dia Internacional da Mulher, na Casa do Terror e na Tomarock Girl Power e hoje ela revela mais desses eventos.

Foto da banda entrevistada Noise Under Control.

Raphaella Souza (vocal), Alexandre Fon (bateria), Rafael Lichotti (guitarra) e Leonardo Lopes (baixo), fazem parte da Noise Under Control, uma banda carioca de rock alternativo.

O grupo realizou dois shows em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, na Casa do Terror, dia 08 (sexta), e na Tomarock Girl Power, dia 09 (sábado), onde apresentou diversos sucessos como as músicas A FugaO Módico e o MonstroLista de Respostas e Caixa dos Esquecidos.

E, hoje, a banda revela momentos do evento, influências, e muito mais.

Victor Hugo Cavalcante: Primeiro, é um prazer poder recebê-los no Folk, e gostaria de começar perguntando: Qual foi a inspiração por trás da decisão do Noise Under Control em realizar/participar de dois shows em homenagem ao Dia Internacional da Mulher na Casa do Terror e na Tomarock Girl Power?

Noise Under Control: O Terror e o Luciano Paz são grandes amigos de longa data e é muito legal para nós tocarmos nesses eventos cheios de velhos e novos amigos.

Principalmente quando a temática é um assunto tão importante como o protagonismo feminino.

Victor Hugo Cavalcante: Como a banda escolheu as músicas que foram específicas nesses shows? Houve alguma mensagem específica por trás dessas escolhas?

Demos preferência por músicas cantadas por mulheres, mas o mais importante foi o manifesto feito no final do show do Tomarock Girl Power organizado pela Rapha onde várias mulheres levantaram cartazes com mensagens machistas e no momento em que ela canta “Fuck you, I won’t do what they tell me!!”, da música Killing in the name (Rage Against the Machine), todas rasgaram e até incendaram os cartazes.

Foi um momento muito emocionante para todos que estavam lá.

Victor Hugo Cavalcante: Como vocês veem o papel das mulheres na cena musical, especialmente no rock alternativo? Isso influencia a abordagem de vocês nas composições, já que um de vocês é mulher?

Sem dúvida há um aumento significativo de bandas compostas por mulheres não só em quantidade, mas em qualidade.

O que é muito importante para a cena.

Quanto à segunda pergunta, nas nossas letras nem tanto, mas isso influência nas nossas performances de palco que conta com a interpretação sempre explosiva e engajada da Raphaella.

Victor Hugo Cavalcante: O que significa para a banda retornar a Brás de Pina após quase 10 anos? Existem memórias especiais ou uma conexão particular com esse local?

É sempre muito legal voltar as nossas origens e voltar não só ao bar, mas também “A Casa do Terror”!

Nós fomos a primeira banda a tocar no primeiro bar dele, o subúrbio alternativo e nos orgulhamos muito disso!

Mesmo que uma chuva muito forte tenha interrompido esse show pela metade. Esse retorno foi muito legal.

Revemos velhos amigos e o show foi em clima de “em casa”.

Victor Hugo Cavalcante: Como as mudanças na formação ao longo dos anos afetaram a dinâmica da banda e a criação musical? Houve alguma colaboração significativa que impulsionou o processo criativo?

Ao longo de 12 anos de banda tivemos só uma mudança que foi a saída de Renan Oliver para a entrada de Leonardo Lopes no primeiro ano da banda.

Foi uma virada de página superimportante para nós em termos de composições, identidade visual e de afirmação de uma sonoridade própria.

Victor Hugo Cavalcante: Podem compartilhar um pouco sobre os planos da banda? Além do álbum que pretendo lançar em breve, há outros projetos ou metas que você deseja alcançar?

Após lançar o álbum vamos finalmente cair na estrada que é onde a gente se sente em casa, onde fomos moldados,

Inclusive já não fazemos turnê há alguns anos, vai ser um momento muito importante para nós por estarmos divulgando nosso primeiro álbum e também por voltarmos a estrada com um show totalmente renovado tanto na parte musical quanto visual em um momento diferente para cada um de nós.

Vamos estar com fome de palco dando 200% de nós e o público não perde por esperar.

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