Adriana Manduco, de Brasília–DF, é uma escritora versátil, com experiência em administração e consultoria financeira.
Sua paixão pela escrita a levou ao romance de época com temas cristãos, combinando entretenimento e reflexão.
Autora da trilogia literária Como Num Piscar de Olhos e outras obras, sua escrita é reconhecida em antologias e revistas literárias.
Agora, a autora lançou a segunda edição do livro Como Num Piscar de Olhos: Brasil Império (anteriormente denominado de Como Num Piscar de Olhos: Brasil).
Além dessa reedição do livro que estreou Como Num Piscar de Olhos,a autora continua finalizando o terceiro livro da trilogia, ambientado na Alemanha Nazista, prometendo mais uma obra emocionante e edificante.
Nesta entrevista conversamos sobre seus escritos, influências, o que podemos aguardar da reedição do primeiro livro de Como Num Piscar de Olhos e do livro de finalização dessa série de três livros e muito mais.
Victor Hugo Cavalcante: Primeiro é um prazer recebê-la no Jornal Folk, e gostaria de começar com a seguinte pergunta: Como foi o processo de revisão e reedição de Como Num Piscar de Olhos: Brasil? Houve alguma inspiração específica para as alterações no enredo?
Adriana Manduco: Eu que agradeço a oportunidade de estamos juntos em mais esse projeto.
O processo da segunda edição do livro Como Num Piscar de Olhos — Brasil (onde a primeira edição foi lançada em 2020), ocorreu a partir de meu desejo em republicá-lo, dessa vez de forma independente, onde pude escolher os profissionais parceiros (capista, diagramador, etc.) e estar à frente de todo o processo editorial.
Fiz algumas alterações no enredo visando enriquecer a narrativa.
Amei a experiência e o resultado foi ótimo.
Victor Hugo Cavalcante: Ao desenvolver os personagens dos livros da trilogia Como Num Piscar de Olhos, quais foram suas principais influências e inspirações? Eles são baseados em pessoas reais, figuras históricas ou são completamente fictícios?
Quanto aos personagens, inspirei-me em pessoas que conheci ou li a respeito, alterando alguns nomes por motivos éticos.
Todos eles possuem características bem definidas.
Victor Hugo Cavalcante: A protagonista, Nana, enfrenta desafios significativos ao longo da trilogia Como Num Piscar de Olhos. Qual mensagem ou lição você espera que os leitores extraiam da jornada dela nos três livros?
Sem dúvida, todos os meus textos, contos e livros possuem premissas que remetem a fatos importantes de nossa História.
O propósito é apresentar ao leitor situações de impacto, porém de forma sutil e reflexiva.
Victor Hugo Cavalcante: Como escritora, você explorou diferentes períodos históricos em seus livros da trilogia Como Num Piscar de Olhos. Quais foram os maiores desafios e oportunidades ao lidar com esses contextos distintos?
Escrever romance de época ou histórico requer muito estudo e dedicação, para uma temporal e coesa apresentação dos fatos.
Durante os seus sonhos, a protagonista (Nana) é transportada para épocas e países onde ocorreram: escravidão (Brasil Império), perseguição aos cristãos (Roma Antiga) e genocídio (Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial).
O maior desafio, como escritora, foi levar o leitor à análise do comportamento humano e suas consequências.
Tive, com isso, a oportunidade de apresentar os ensinamentos de Deus.
Victor Hugo Cavalcante: O que os leitores podem esperar do novo livro planejado da trilogia Como Num Piscar de Olhos? Há algo único ou inesperado que você está planejando para ele?
Sem spoiler, posso adiantar que foi acrescentada à narrativa detalhes que farão grande diferença, deixando nítido o amadurecimento intelectual e espiritual da obra.
Mantive a característica de uma escrita não óbvia, com desmembramentos inesperados e um final com muitas surpresas.
A capa também ficou lindíssima.
As capistas alcançaram um excelente resultado.
Victor Hugo Cavalcante: Além de suas habilidades como escritora, como suas experiências anteriores em administração, consultoria financeira e perícia grafotécnica influenciaram sua escrita criativa?
Sempre fui uma leitora voraz.
Amo a literatura.
Quando escrevi o meu primeiro livro (em 2020), agreguei a minha experiência profissional ao desejo de compartilhar histórias.
A protagonista da trilogia é uma executiva que, com acúmulo de funções (profissional, mãe, esposa, etc.), por exaustão, dorme.
Em seus sonhos, ela vive realidades que a levam a uma nova visão e significado da vida.
Victor Hugo Cavalcante: Na sua opinião, qual é o papel da literatura cristã na sociedade contemporânea? E como você acha que sua obra contribui para esse papel?
A Palavra de Deus (levada mediante palestras, músicas ou literatura) tem a importante missão de propagar os ensinamentos de Jesus, para uma melhor qualidade de vida.
Em minhas obras, foco no perdão, por considerá-lo primordial para o alcance da paz interior.