No cenário mágico onde o futebol e a arte se encontravam, uma jornada épica se desenrolou nos gramados do Estádio Riazor, em La Coruña, na Espanha.
Era o domingo de sonho, 21 de junho de 1959, onde o Santos de Pelé enfrentou o Botafogo de Garrincha, em um embate que transcendia a mera competição esportiva.
No filme Ninguém é Campeão Sozinho, que está sendo produzido por Fraga Films, Primeiro Olho Filmes e Décimoitavo Produções, a vida do lendário goleiro Lalá é recontada, entrelaçada com a narrativa do temido Pepe, o “Canhão da Vila”.
Ambos personagens centrais em um dos momentos mais marcantes da história do futebol.
Neste embate histórico, o Santos, representado por uma constelação de talentos, enfrentou o Botafogo, uma equipe igualmente estelar.
O placar final de 4 a 1 a favor do Santos ecoou pelos corredores do tempo, com Pepe balançando as redes adversárias duas vezes, enquanto Pelé e Coutinho também deixaram suas marcas.
Do outro lado, Zagallo encontrou o caminho do gol para o Botafogo, mas não foi o suficiente para superar a imponente presença do Santos.
O Santos, sob a liderança de Lalá entre as traves, mostrou sua força e habilidade.
Com jogadores lendários como Pelé, Jair Rosa Pinto, e o próprio Pepe, o time não apenas dominou o campo, mas também cativou os corações dos espectadores com seu estilo de jogo único e envolvente.
A formação tática, cuidadosamente montada, foi uma sinfonia de movimento e estratégia, moldada por mentes sólidas do futebol brasileiro.
Ninguém é Campeão Sozinho não apenas revive um momento histórico, mas também celebra o legado de jogadores que transcenderam o esporte para se tornarem ícones culturais.
O filme ainda conta com participações de José Macia (Pepe,o canhão da vila), Davi Pierin (Lalá criança) e Gustavo Casanova (Lalá Jovem).
Lalá e Pepe são mais do que meros nomes em uma escalada; são símbolos de uma era onde o futebol era arte e os jogadores, artistas em campo.
O goleiro
Carlos Pierin, o Lalá, foi goleiro do Santos, onde jogou com Pelé, Pepe e Coutinho no time histórico por três anos entre 1959 e 1961.
Lalá conquistou diversos títulos pelo Santos como:
- Campeão do Torneio Teresa Herrera (1959);
- Campeão do Torneio de Valência (1959);
- Campeão Paulista (1960);
- Campeão do Triangular da Costa Rica (1961);
- Campeão do Torneio Pentagonal de Guadalajara (1961);
- Campeão do V Torneio de Paris (1961);
- Campeão do Torneio da Itália (1961);
- Bicampeão Paulista (1961);
Já os títulos pelo Atlas do México são campeão da Copa México e Campeão dos Campeões, ambos em 1962.
Ficha Técnica
Direção: Elder Fraga;
Direção de Fotografia: Tomires Ribeiro;
Roteiro e Direção de Produção: Leonardo Granado;
Historiador, pesquisa e produção: Gabriel Pierin;
Direção de Arte: Elder Fraga;
Making of e Fotografia Still: Fraga Films, Primeiro Olho Filmes e Décimoitavo Produções;
Técnico de som direto: Luiz Luna;
Desenho de Som: Junior Aragaki;
Drone: Jairo Mattos;
Arte Cartaz: Júlio Quinan;
Montagem: Elder Fraga e Tomires Ribeiro;
Assessoria de imprensa: Carlos Augusto Rodrigues;
Produção executiva: Gabriela Wazlawick, Elder Fraga, Tomires Ribeiro e Leonardo Granado.