Após três anos da chegada e das inúmeras contribuições do primeiro robô para artroplastias de joelho ao país, ROSA® Knee System, a Zimmer Biomet, líder global em saúde musculoesquelética, anuncia uma novidade que promete inovar no universo das cirurgias de quadril.
Recém-aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a nova plataforma robótica ROSA® Hip desembarcou no Brasil, contribuindo com a máxima precisão e personalização aos procedimentos que substituem a articulação do quadril por próteses ortopédicas.
De acordo com André Grativol, General Manager da Zimmer Biomet no Brasil, o ROSA® Hip foi desenvolvido para atuar de maneira centrada no cirurgião, auxiliando nas artroplastias de quadril, para um procedimento minimamente invasivo e com maior facilidade no encaixe e posicionamento dos implantes.
“O robô permite que os cirurgiões tenham uma visão otimizada da região e preservem os tecidos que revestem a cartilagem. Ele conta com uma tecnologia integrada que capta todos os dados anatômicos do paciente e alinha as informações e imagens pré-operatórias, com a análise em tempo real, durante o ato cirúrgico. É possível criar um plano de abordagem personalizado, fazer ajustes finos sobre as incisões e encaixar a prótese com bastante precisão, se compararmos com a cirurgia convencional”, destaca o executivo.
O ROSA® Hip tem uma atuação baseada em fluoroscopia, que fornece imagens em movimento e em tempo real da articulação, a partir da emissão de raios-x.
A plataforma é composta por uma tecnologia que integra um braço robótico a softwares avançados, baseados em dados, que realizam o planejamento pré-operatório em 3D e fornecem informações intraoperatórias sobre a estrutura dos tecidos moles e da anatomia óssea do paciente.
Tais funcionalidades facilitam a exatidão do corte ósseo, a análise de amplitude de movimento no ato cirúrgico e a melhor combinação de implantes para cada paciente.
Atualmente, a técnica cirúrgica compatível com a plataforma robótica de quadril é por via anterior, procedimento em que não é necessário realizar nenhum corte em músculo ou tendão.
Com essa técnica, os músculos são apenas afastados um do outro, promovendo um pós-operatório menos doloroso e com menos fraqueza muscular, sendo mais rápido e mais confortável para o paciente.