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Mitos e verdades da internação psiquiátrica domiciliar

Dra. Lara Santiago, diretora da Kefi Saúde, empresa de Home Care, esclarece a questão.

A atenção com a saúde mental e os cuidados com o bem-estar psicológico não se prendem mais apenas às paredes de um hospital ou consultório.

A partir do avanço da medicina contemporânea, pacientes e familiares podem optar pela internação psiquiátrica domiciliar, que oferece um serviço médico e psiquiátrico in loco, priorizando um suporte mais humanizado.

No entanto, apesar de já consolidado em outros países, este tipo de atendimento ainda causa dúvidas quanto a sua realização.

Com esse panorama em vista, Dra. Lara Santiago, diretora da Kefi saúde, empresa referência em home care em Fortaleza, esclarece alguns mitos e verdades acerca da internação psiquiátrica domiciliar.

A internação psiquiátrica domiciliar é uma alternativa segura e eficaz

Fato: É um mito considerar a internação psiquiátrica domiciliar como algo perigoso ou menos eficaz do que a internação em hospitais especializados.

Na realidade, quando criteriosamente indicada, a internação domiciliar pode oferecer um ambiente mais acolhedor e menos estigmatizante, o que favorece o bem-estar do paciente durante o tratamento.

A internação psiquiátrica domiciliar é indicada apenas para casos leves

Mito: A internação psiquiátrica domiciliar não se limita a casos leves.

Segundo Dra. Lara, a escolha entre internação domiciliar e hospitalar depende da avaliação individual do paciente.

Casos moderados a graves, desde que estejam dentro de critérios específicos, também podem ser tratados com sucesso no ambiente domiciliar, com acompanhamento e monitoramento adequados.

A internação psiquiátrica domiciliar substitui totalmente a internação hospitalar

Mito: Esse é um dos mitos mais comuns sobre o assunto.

De acordo com Dra. Lara, em alguns casos, a internação domiciliar pode ser uma alternativa viável à hospitalização, mas não é uma substituição para todos os casos.

Certas situações ainda exigem o ambiente controlado e a estrutura hospitalar, enquanto outras podem se beneficiar do cuidado domiciliar.

A decisão é tomada com base nas necessidades individuais do paciente.

A família pode se envolver mais no processo de tratamento na internação domiciliar

Fato: O tratamento psiquiátrico domiciliar envolve a participação ativa da família do paciente.

Dra. Lara ressalta ainda que o apoio e o acolhimento familiar são fundamentais para o sucesso do tratamento, já que proporcionam um ambiente mais estável e seguro ao paciente, favorecendo sua recuperação.

A internação psiquiátrica domiciliar não requer a atuação de profissionais multidisciplinares na atenção domiciliar

Mito: Uma equipe de atendimento domiciliar pode ser composta por outros profissionais além de médico psiquiatra, psicólogo e enfermeiro.

Pode haver a necessidade de acompanhamento de outras especialidades como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, técnicos de enfermagem e afins.

Dra. Lara pontua que não necessariamente um paciente terá estes atendimentos, e reforça que é necessário ter a avaliação de um profissional capacitado para que um plano de atendimento domiciliar seja elaborado de forma personalizada conforme as necessidades de cada um.

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