Envolvente do início ao fim, O Repórter narra a saga de Fausto Tenaz, repórter investigativo para descortinar um possível quebra-cabeça que envolve máfia, grandes somas em dinheiro e um experimento que criou uma “cidade laboratório”.
Essas são as peças-chave de O Repórter, obra de estreia de Marco Cotrim lançada pela Editora Telha.
Na obra, Tenaz, como todo bom repórter investigativo, é cético por natureza e obstinado por dever de ofício.
Um vultoso investimento internacional no Mato Grosso do Sul que desperta tremenda euforia entre os brasileiros, para ele, é motivo de grande desconfiança.
Algo sugere que o inusitado e envolvente experimento econômico-sociológico da “cidade laboratório”, criada com o propósito de impulsionar um avanço moral na humanidade, é atravessado por um caudaloso rio de dinheiro de origens muito questionáveis.
Então, o que vale mais: as fontes do capital que viabilizam iniciativas ou os resultados buscados por elas? Uma coisa compensa a outra?
“É uma sensação agradável de ver um trabalho concluído. Agora, a ansiedade ante a reação dos possíveis leitores, é outra questão com a qual vou ter que lidar”, conta Marco Cotrim.
Para desatar os nós dessa complexa história, Fausto conta com o apoio de um velho amigo italiano, jornalista laureado e autor de livros sobre a Operação Mãos Limpas, que o coloca no olho do furacão.
No desenrolar da história ele vai até a Itália e a Inglaterra, percorre o submundo da máfia, da espionagem e da lavagem internacional de dinheiro, além de gabinetes mais discretos, onde se decidem os destinos das nações.
Dividido entre uma paixão arrebatadora e a segurança de um amor tranquilo, o repórter encontra, nos porões da criminalidade, indícios de como as elites do mundo manipulam a sujeira financeira, para acumular mais dinheiro, influência e poder.
Mas tanta audácia vai cobrar um preço.
“O leitor pode esperar uma história envolvente, cheia de surpresas e capaz de fazê-lo querer ler o livro em uma tacada só. Daqueles que a gente lê e logo indica aos amigos fãs da literatura nacional”, finaliza o escritor sobre o livro.