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Psicólogo explica o que é Transtorno Opositor Desafiador

Filipe Colombini, fundador da EQUIPE AT, fala sobre um importante tema de interesse dos pais: o Transtorno Opositor Desafiador, caracterizado por comportamento desafiador e desobediente a figuras de autoridade.

É muito comum que os pequenos possam ter alguns comportamentos de rebeldia, afinal, durante a infância, eles ainda estão aprendendo a lidar com suas próprias emoções.

Porém, é importante saber separar uma simples “birra” de situações mais intensas, que podem ser sinais de um transtorno de comportamento.

“O Transtorno Opositor Desafiador, também conhecido como TOD, é caracterizado pela dificuldade para controlar impulsos e pela recusa em obedecer solicitações ou regras impostas pelos adultos, o que costuma gerar humor irritadiço e, até mesmo, comportamentos vingativos.”, explica Filipe Colombini, psicólogo, orientador parental e fundador da Equipe AT.

Os sintomas de TOD normalmente aparecem antes dos oito anos, e incluem um padrão de comportamento desafiador, principalmente diante de figuras de autoridades e de pessoas que impõe limites.

“Para essas crianças, a tolerância contra a frustração é muito baixa, o que acaba provocando atitudes agressivas e impulsivas.”, diz o psicólogo.

Esse transtorno pode ter consequências graves para o desenvolvimento da criança.

“O comportamento explosivo pode ocasionar grandes dificuldades de socialização, além de tendência ao isolamento e problemas na escola.”, alerta o especialista,

“Além disso, a condição altera a dinâmica familiar, influenciando o relacionamento de todos os membros.”, conclui.

É comum, ainda, que os pais de crianças com TOD não saibam como lidar com a situação e desenvolvam um quadro de burnout parental.

“Por isso é importante que os adultos busquem ajuda profissional quando os sintomas começarem a ser mais intensos e frequentes.”, afirma Colombini.

“O tratamento ideal para o transtorno é combinar apoio psicológico para criança e pais, além da orientação e treinamento parental, o que vai auxiliar os adultos a lidarem melhor com a questão.”, conclui o especialista.

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