Mateus Mendes, mestre em Ciência Política, lançará o livro É a ideologia, estúpido!, publicado pela Editora Letra Selvagem,em mais um local.
No dia 16 de setembro (segunda), o autor participará do debate Disputa ideológica no Brasil passado, presente e futuro, com José Genoíno, na Livraria Expressão Popular, localizada na Alameda Nothmann, 806 — Campos Elíseos, São Paulo, a partir das 18h.
Conforme Nicodemos Sena assinala o livro surge “como uma lamparina luminosa em meio às trevas, a revelar o que se oculta por trás da aparente naturalidade de ideias, narrativas e jargões que, de tão repetidas e disseminadas subliminarmente no cotidiano das populações, se cristalizaram na mente de bilhões de trabalhadores e párias da sociedade capitalista”.
A ideologia é a representação dos interesses das classes sociais, seja no encobrimento da realidade antagônica de grupos divergentes ou mesmo na constituição de uma sociedade baseada em uma nova ordem social.
Mateus Mendes mostra de forma cirúrgica as disputas ideológicas atuais, reflete sobre as consequências deixadas pela ascensão bolsonarista e posiciona a organização da ação política para a esquerda poder vencer a guerra ideológica.
É a ideologia, estúpido! é um livro que cumpre seu papel, provoca reflexões e a vontade de lutar.
Sobre o autor
Mateus Mendes é coordenador do Grupo de Trabalho Digital da Rebrip (Rede Brasileira pela Integração dos Povos) e professor de Geografia da Rede Municipal Duque de Caxias.
Atualmente, faz doutorado em Economia Política Internacional (UFRJ), é mestre em Ciência Política (UniRio), na linha de Política Mundial e bacharel em Geografia (UFF).
Foi diretor do Sindicato Estadual de Profissionais da Educação (Sepe) e autor de Guerra híbrida e neogolpismo: geopolítica e luta de classes no Brasil (2013–2018) (Expressão Popular, 2022).
Para Estevam Silva, editor do perfil Pensar a História “a presente obra de Mateus Mendes é uma contribuição formidável à análise crítica das disputas ideológicas que moldam a nossa realidade atual, contextualizando os fenômenos traumáticos que marcaram a nossa última década, explicando a ascensão do bolsonarismo e fornecendo substrato para a reflexão. É também um incentivo instigante para a organização da ação política, ao deixar claro que o primeiro passo para a esquerda poder tentar vencer a guerra ideológica é começar a lutar”.