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Luiza Pereira lança terceiro single de projeto solo

Single Sirenes apresenta lado B do primeiro álbum solo do projeto MADRE que será lançado neste ano.

Foto de Luiza Pereira para divulgação de novo single de sua carreira solo.

Crédito: Manuela Griffin

Ainda era pandemia quando Luiza Pereira, que assina seu projeto solo como MADRE, começou a compor as músicas que integram o disco que será lançado este ano pela Seloki Records.

Entre as faixas, está Sirenes, que chega agora às plataformas digitais acompanhada de um visualizer.

“Um dia, eu estava tocando guitarra e reparei no número absurdo de ambulâncias que passavam na minha rua. Aquelas sirenes simbolizavam bem o contexto e a angústia daquele momento. Então fiz um dedilhado e compus a letra, que fala sobre isso”, conta Luiza sobre o processo de criação.

Terceiro single a ser lançado, Sirenes apresenta o lado B de Vazio Obsceno, o primeiro álbum solo da artista, que assina a produção musical ao lado de Luccas Villela, que foi seu parceiro de banda na INKY.

“Quis lançar Sirenes como single para apresentar a cartela de cores do disco. Essa é a única música que tem um synth arpeg, que é o que as pessoas me conheceram fazendo na INKY. Mas o synth só aparece nos 30 segundos finais e essa é a última faixa. Tem uma certa ironia em só entregar isso no final e terminar o álbum assim”, divide.

Sobre as referências, Luiza conta que, ao mostrar a música para um amigo, foi questionada se foi inspirada pelo “canto das sereias”, por conta das vozes cantaroladas que aparecem ao longo da música.

“Não compus com essa intenção, mas fez muito sentido: o canto das sereias e as sirenes como um som que precede o fim”, comenta.

“Para compor, eu nunca tenho referências, porque esse processo é muito intuitivo, deixo que tudo seja o mais livre possível. Mas quando já tinha a composição, Luccas e eu tínhamos The Rip, do Portishead, como uma referência para gravar e pensar na estrutura. Também tem um quê de Radiohead, que é inevitável, pois é uma das bandas que eu mais gosto e mais ouvi na vida”, continua.

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