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Livro marca despedida literária de Lima Barreto

Relançado pelo Grupo Editorial Edipro, o clássico Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá apresenta uma crítica sobre identidade nacional e à elite europeizada.

Crédito: Divulgação/Grupo Editorial Edipro

Publicado em 1919, Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá é uma das obras mais maduras e perspicazes de Lima Barreto.

Uma poderosa crítica à elite europeizada do Brasil daquela época, o romance, relançado pelo selo Via Leitura do Grupo Editorial Edipro, marca a despedida literária do escritor carioca.

A narrativa se desenrola por meio dos olhos de Augusto Machado, protagonista que leva o leitor a conhecer a intrigante figura de Gonzaga de Sá.

Neste encontro, o autor esboça a biografia do intelectual rebelde, que recusa o alinhamento com o meio acadêmico e rejeita a política de branqueamento da elite.

O romancista oferece um retrato vívido da aristocracia carioca da época, simultaneamente, expõe a dura realidade enfrentada pelas classes populares e escancara as profundas desigualdades sociais existentes.

Sob uma análise afiada, Lima Barreto apresenta um panorama da sociedade brasileira e convida à reflexão sobre as contradições da identidade nacional.

Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá está entre as leituras obrigatórias de vestibulares nacionais, o que comprova o reconhecimento, relevância literária e a importância do título no cenário acadêmico.

Em 2025, o livro será cobrado na FUVEST, e a partir do próximo ano, torna-se obrigatório na Unicamp, o que consolida a posição de obra-prima da literatura brasileira.

Além disso, o livro conta com notas explicativas para termos não usuais, o que possibilita uma compreensão mais completa do contexto histórico e social em que a narrativa se desenvolve.

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