Um mergulho no rio muda a vida de Lunna.
É neste momento de descontração que a menina conhece Poti, um garoto indígena com fortes conexões às raízes ancestrais.
Eles se tornam amigos e, com o tempo, os laços forjados na infância se transformam em amor na ficção Amarras do Destino, da escritora baiana Mary Cristiane.
O primeiro volume da duologia Herdeiros da Floresta é uma narrativa permeada pela influência das complexas dinâmicas familiares.
Nesta obra, a autora, que possui formação em Psicologia e Direito, apresenta este princípio psicológico das pessoas terem a tendência de reproduzir padrões parentais ao longo da vida.
Na trama, cada decisão tomada por Lunna e Poti no presente encontra eco em épocas anteriores dos respectivos clãs deles.
Para se libertarem deste emaranhamento, é preciso tomarem decisão conscientes e quebrarem paradigmas, com ajustes e correções, a fim de construírem um novo destino.
O fio condutor da narrativa é um romance que transcende os contrastes culturais e as amarras do passado.
Criada em uma fazenda cercada de luxos, Lunna, jovem branca, encanta-se com as tradições indígenas de Poti.
Da curiosidade e fascínio, nasce um sentimento puro que irá transformar a vida de ambos.
Conforme a paixão cresce, Lunna desvenda histórias antigas da sua família que revelam uma ligação notável no relacionamento atual com Poti.
Em busca da verdade, ela descobre que as vidas e as emoções de antigamente moldam o caminho trilhado no tempo atual.
A autora descreve com leveza as descobertas do primeiro amor entre jovens de culturas distintas e os desafios que enfrentam em nome dessa paixão.
Amarras do Destino é também um livro sobre amadurecimento e superação de obstáculos para viver os sonhos.