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Historiadora publica livro infantil sobre resistência quilombola

Historiadora e psicopedagoga, Patrícia Rodrigues Augusto Carra narra em Maria Flora trajetória de uma jovem que se reconecta com a memória ancestral de sua comunidade ao lutar pelos direitos da população.

Crédito: Divulgação/Fabi Guedes

Maria Flor é um livro infantojuvenil sobre ancestralidade e resistência dos quilombolas no Brasil.

Escrita pela doutora em Educação, historiadora, psicopedagoga, pesquisadora e professora, Patrícia Rodrigues Augusto Carra, a obra narra a trajetória de uma jovem advogada que volta à sua comunidade para defender os direitos da população.

Neste retorno, ela se conecta com o passado da família, composta por líderes femininas responsáveis pelo sustento da Comunidade Café dos Livres.

A mãe, Simplícia, cultivava flores com outras mulheres, que também mantinham uma produção sustentável de café e arroz.

A partir de uma linguagem simples e didática, o texto percorre uma linha histórica sobre o Brasil desde o período da colonização até os dias atuais.

Com o apoio de ilustrações de Vanessa Martinelli, psicóloga e ilustradora de produções infantojuvenis, os jovens aprendem sobre as comunidades quilombolas antes e depois da Lei Áurea e percebem a importância do protagonismo feminino para o enfrentamento dos desafios sociais.

A obra, entretanto, não se restringe à história: também aborda o valor do afeto familiar e o incentivo à educação desde cedo.

Maria Flor é resultado de anos de experiência da autora com o ensino básico e faz parte do projeto Histori-se, uma revista online criada por Patrícia Carra para divulgar produções de mulheres.

Na plataforma, o texto do livro está disponível gratuitamente em formato digital para que todos possam conhecer sobre as comunidades remanescentes dos quilombos.

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