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Explorando o potencial do Pro Vision: Acessibilidade em foco

Thierry Cintra Marcondes, construtor de Conexões de Impactos e Modelador Negócios Futuristicos na Accenture e evangelizador da Causa Surda na Empatia do Silêncio relata suas expectativas na acessibilidade e na computação espacial com a nova tecnologia lançada pela Apple.

Foto do autor do artigo, Thierry Cintra Marcondes, construtor de Conexões de Impactos e Modelador Negócios Futuristicos na Accenture e evangelizador da Causa Surda na Empatia do Silêncio.

Recentemente (início de fevereiro de 2024), a Apple lançou nos Estados Unidos o Pro Vision,um dispositivo de realidade mista que promete transformar a maneira como interagimos com o mundo físico e digital, trazendo até uma experiência para mundo híbrido.

Com previsão de chegar ao Brasil em 2025, este dispositivo representa um avanço significativo no campo da acessibilidade, oferecendo uma experiência única e inovadora.

O Pro Vision utiliza uma abordagem inovadora ao permitir o acesso a diversas aplicações por meio do movimento dos olhos, funcionando como uma espécie de seta do mouse.

Este dispositivo é capaz de rastrear a direção do globo ocular, permitindo comandos de toque de um dedo ao outro, simulando um trackpad de notebook ou a tela de um celular.

Eu considero um estágio intermediário no desenvolvimento do metaverso, muitos inclusive chamado de “computação espacial”, como falou o especialista Daniel Franulovic.

Acredito que o Pro Vision será uma ferramenta poderosa de acessibilidade, transformando a forma como aprendemos, interagimos e ganhamos autonomia.

Algumas possíveis aplicações que vejo que serão realidades em pouco tempo:

1) Melhorias em Conversas Multiculturais:

  • Legendas em tempo real para facilitar a compreensão em conversas com muitas pessoas;
  • Contextualização, como transcrições automáticas de palavras em diferentes idiomas ou jargões.

2) Eficiência em Reuniões:

  • Tomar notas de reuniões enquanto a IA transcreve automaticamente a conversa;
  • Leitura labial de alta qualidade para pessoas surdas.

3) Interatividade em eventos:

Informações detalhadas sobre alimentos em eventos, incluindo origem, impacto ambiental, conteúdo calórico e características dietéticas.

4) Resolução de pendências em tempo real, como contratar startups ou comprar produtos, apoiado por IA para priorização e análise financeira:

5) Controle de Recursos e Ambiente:

  • Controle de iluminação e intensidade sonora em tempo real;
  • Identificação de cores para usuários com deficiências visuais.

6) Melhores Conexões em Eventos Sociais:

Reconhecimento facial para evitar erros em nomes e obter informações sobre a profissão da pessoa.

7) Adaptação a Limitações Físicas:

Facilidade de digitação e apresentação para quem possui dores nas costas, dor no braço ou mobilidade reduzida.

Este metaverso intermediário oferecerá a possibilidade de autonomia em diversas áreas da vida cotidiana.

E você, o que mais gostaria de ver nesse cenário para atingir uma plena autonomia? Quais outros recursos deveriam ter?

Este é apenas o começo de uma revolução que certamente moldará nosso futuro.

Sobre o autor

Thierry Cintra Marcondes é professor da Fundação Dom Cabral, conselheiro consultivo na Wylinka, construtor de Conexões de Impactos e Modelador Negócios Futuristicos na Accenture e head de Ecossistemas de Impacto na 2.5 Ventures.

Além disso, Thierry é embaixador da Me Escuta, hackeador e Construtor de Diversidade na Diversity Hacker, membro da Confraria do Empreendedor e do Angel Investor Club, líder de Comunidade na Inovativa e evangelizador da Causa Surda na Empatia do Silêncio.

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