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Desvendando o Corrimento Marrom: Causas e esclarecimentos

Explore as nuances do corrimento marrom na saúde íntima feminina com insights da Dr.ª Malu Frade, ginecologista e obstetra especialista em Reprodução Humana da Famivita.

Foto de uma mulher de calcinha com uma pétala em cima de suas partes íntimas.

A saúde íntima é uma preocupação constante para as mulheres, e quando surge um corrimento marrom inesperado, as dúvidas podem se intensificar.

A Dr.ª Malu Frade, ginecologista e obstetra especialista em Reprodução Humana da Famivita, esclarece que a presença dele, contudo, pode estar ligada a vários motivos, tanto a causas naturais como a algumas condições médicas.

“O corrimento amarronzado, geralmente, está relacionado a algum tipo de sangramento de escape. Este, por sua vez, se mistura com a secreção vaginal normal e acaba causando o corrimento, que, na verdade, nada mais é que um restinho de sangue”, disse a Dr.ª Malu.

Vale destacar que haver secreção sendo expelida pela vagina é natural, fazendo parte do organismo feminino.

“Todas as mulheres apresentam secreção vaginal e ela varia durante o ciclo. Pode ser mais esbranquiçada, tipo hidratante, ou pode ficar mais transparente, mais elástica. Então, ter sempre uma secreção vaginal é normal”, disse.

Principalmente quando falamos, porém, de corrimento acompanhado de ardência ou mau odor, deve ser buscado o auxílio médico com urgência, segundo a Dr.ª Malu, por poder indicar alguma doença.

Um fator que costuma estar associado ao corrimento marrom é a utilização de contraceptivos hormonais, como a pílula do dia seguinte, segundo acrescentou a médica.

“Na maioria das vezes, ela bagunça um pouco o ciclo. Assim, a mulher pode ter um corrimento marrom ou sangrar muito, com um fluxo intenso e de cor avermelhada, por exemplo”, apontou.

Inclusive, uma pesquisa realizada pela Famivita, com mais de mil mulheres, revelou que 24% delas já tiveram um corrimento marrom acompanhado de mau cheiro e/ou ardência.

Além disso, 36% das participantes mencionaram já ter tido sangramentos de escape ao usar anticoncepcionais.

Os números, assim, vêm mostrar que essas ocorrências compõem eventualmente a rotina feminina.

Mas há diversas possibilidades no qual o corrimento marrom pode estar envolvido, segundo pontuou a Dr.ª Malu, e uma delas é que, no caso de uma baixa hormonal no organismo, o corrimento se dê por não haver a quantidade adequada de progesterona.

A outra pode confundir um pouco as mulheres por estar, talvez, ligada a uma gestação.

“Isso porque acontece de algumas pacientes, quando ocorre a nidação, a qual é a implantação do embrião no útero, terem esse corrimento tipo borra de café, em pequena quantidade, sendo um sangramento de escape”, afirmou.

Dentre as possibilidades relacionadas ao corrimento marrom está, também, um sangramento devido à pólipo ou mioma.

“É difícil saber por que a mulher está tendo esse sangramento, que chamamos de sangramento uterino anormal, ou seja, fora do período esperado da menstruação, sem ir ao médico”, assinalou a especialista da Famivita.

Para serem avaliadas as causas do corrimento marrom, são feitos pelo ginecologista a anamnese e o exame físico, sendo investigada, ainda, a presença da gravidez em mulheres com idade reprodutiva.

Exames de sangue e ligados a alterações hormonais, assim como a ultrassonografia endovaginal estão entre os que podem ser solicitados, dependendo dos sintomas.

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