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Curtidas não provam amor verdadeiro*

A psicóloga Adrielle Lopes assina um artigo direto ao ponto sobre autoestima feminina, superexposição nas redes e a pressão por estar em um relacionamento.

Foto da autora do artigo, a psicóloga Adrielle Lopes.

*O título deste artigo foi adaptado para fins de SEO.

Escrito por Adrielle Lopes, psicóloga, mentora de mulheres, cantora e autora do livro Encalhada? Não! Eu escolho…. (Crédito: Divulgação/Edições Loyola).

Vivemos em um tempo de stories perfeitos, em que jantares à luz de velas e legendas românticas criam a ilusão de que amar é simples — e estar só, um fracasso.

A pressão social e digital transforma o status de relacionamento em termômetro de valor pessoal.

E, silenciosamente, muitas mulheres começam a se perguntar: “O que há de errado comigo?

Eu já fiz essa pergunta também.

Mas a resposta é clara: nada.

O problema está na forma distorcida com que o amor tem sido medido, baseada em superficialidades, filtros e carências emocionais.

Estar solteira não é sinal de fracasso, atraso ou incompletude.

Muito mais prejudicial é permanecer em um relacionamento vazio, mantido somente por medo, status ou conveniência.

A saúde emocional começa quando entendemos que conexões não se sustentam em aparências, mas em verdade, propósito e maturidade.

Escolher esperar é um ato de coragem.

É nesse tempo que descobrimos quem somos, o que realmente queremos e o que jamais aceitaremos.

A espera me ensinou que não preciso me apressar para agradar algoritmos, nem expor a minha vida para validar sentimentos.

Quando a autoestima está saudável, a gente não precisa provar nada para ninguém.

E não se engane: a superexposição muitas vezes é sintoma de baixa autoestima.

Mostrar demais não significa amar mais.

Pelo contrário: quem se ama sabe se preservar.

Quem se conhece, sabe seu valor.

E quem se valoriza, escolhe com mais consciência.

Foi assim que aprendi a me preparar para viver um amor: mergulhando no autoconhecimento, cuidando da minha saúde emocional, espiritual, financeira e física.

Ame-se para amar bem.

Porque, no fim das contas, não é o status que define você — é sua identidade.

E a minha, eu escolhi viver com fé e propósito, não com pressa para tentar substituir a solitude saudável por relações falidas.

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