*O título deste artigo foi adaptado para fins de SEO.
O conselheiro do futuro não é um robô, mas quem souber usar a inteligência artificial
Escrito por Marcelo Silva, diretor de TI, projetos e inovação da Reymaster Materiais Elétricos. Crédito da foto principal: Divulgação.
A governança corporativa de uma organização pressupõe planejamento estratégico, eficiência nos processos técnicos, visão sistêmica e comunicação.
Ainda, fatores humanos: inteligência emocional, gestão do tempo e valorização das pessoas.
É preciso, contudo, combinar todos esses elementos com inovação tecnológica. Indo ao ponto: quero dizer que a governança corporativa deve também passar por uma transformação digital, com a incorporação de soluções de ponta.
Com investimentos em tecnologia.
Isso inclui ela, a cada vez mais famosa Inteligência Artificial.
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) elaborou um material específico sobre o tema, o Guia de Inteligência Artificial para Conselhos de Administração.
Antes que, apressadamente, pense-se que se trata de substituir conselheiros por robôs, já digo que não é nada disso.
Trata-se, sim, de trazer a Inteligência Artificial para o Conselho de Administração para municiar os conselheiros de dados, instrumentos, análises fundamentais para a tomada de decisões.
Reproduzo trecho do texto de apresentação do guia, para ilustrar o que estou defendendo: aos conselhos de administração das empresas cabe, diante da cada vez mais onipresença da Inteligência Artificial em nossas vidas, “definir a visão e estabelecer as diretrizes estratégicas para a adoção da IA na organização”.
Continua o texto:
“São responsabilidades que envolvem a definição da visão para IA, governança e gestão de riscos, engajamento de stakeholders e transparência e conformidade, entre outros tópicos.”
Não é, portanto, momento para estar reticente, avesso à Inteligência Artificial.
É preparar a Inteligência Humana para melhor explorar a IA.
Para entender como ela pode ser útil, benéfica, e por isso mesmo indispensável a uma governança corporativa de verdade, comprometida com os preceitos de ESG, promotora de um crescimento sustentável interna e externamente.
A governança corporativa alinhada ao mundo contemporâneo vai muito além de fluxos e processos técnicos, ainda que automatizados, ágeis, assertivos. Envolve a capacidade de alinhar visão sistêmica, comportamento humano e inovação para construirmos um futuro sustentável e eficiente.
Inovação não é, pois, tema apenas do setor de TI da empresa. Inovação e transformação digital devem ser entendidas, compreendidas e assumidas pelo Conselho de Administração.
Conselheiros terão uma visão muito mais abrangente e, como disse, sistêmica da sua organização se dispuserem de profundidade de dados e suas análises.
Isso, a IA é capaz de nos fornecer como ninguém.
Ignorar, torcer o nariz, dispensar transformação digital e Inteligência Artificial nas práticas e procedimentos de governança corporativa é ficar para trás.
Em mercados altamente competitivos, a fobia a inovações tecnológicas pode custar muito.
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