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Terapia de reposição hormonal pode aliviar os sintomas da menopausa

Fisioterapia pélvica pode ser feita em conjunto com a reposição hormonal, proporcionando uma qualidade de vida ainda maior para as mulheres.

Conforme as mulheres se aproximam dos 45 anos, é normal começar a ocorrer algumas mudanças significativas no corpo, principalmente na parte hormonal, que é quando se inicia a menopausa.

A terapia de reposição hormonal é indicada nestes casos, proporcionando uma melhor qualidade de vida da mulher, além de diversos benefícios para a sua saúde.

A menopausa é definida como o último ciclo menstrual e com ela é comum a aparição de sintomas como ondas de calor, insônia, alterações de humor, secura vaginal, mudanças de peso, dor durante a relação sexual e entre outras manifestações que afetam a qualidade de vida da mulher.

Esta terapia aparece como uma opção de tratamento contra estes sintomas, por meio de hormônios como o estrogênio e a progesterona.

“A terapia de reposição hormonal visa suprir o corpo da mulher com os dois hormônios com um declínio na menopausa, o estrogênio e a progesterona, mas além desta reposição, a terapia também proporciona outros benefícios como o controle da ansiedade, diminuição do risco de osteoporose e melhora do sono”, comentou a Dr.ª Fernanda Lellis, ginecologista na Clínica Ginelife e especialista em saúde da mulher. 

A reposição hormonal pode ser feita por meio de géis vaginais, comprimidos, adesivos na pele e até mesmo por implantes subcutâneos.

É de extrema importância que a paciente passe em consulta com ginecologista e faça o tratamento conforme as indicações do profissional, já que existem algumas contraindicações para mulheres com câncer de mama, endométrio e ovário, além de pacientes com algum tipo de problema cardiovascular precisarem ser avaliadas individualmente. 

Fisioterapia pélvica pode ser feita em conjunto com a terapia de reposição hormonal para prevenir e tratar um dos principais sintomas da menopausa

Durante a menopausa muitas mulheres apresentam incontinência urinária, já que as alterações hormonais também afetam a musculatura pélvica.

Nesta doença ocorre a perda de urina de forma involuntária, o que pode prejudicar diversos aspectos da vida da mulher, seja na vida pessoal, social e também profissional, por conta do desconforto.

A fisioterapia pélvica é uma opção de tratamento eficaz, que fortalece a musculatura do assoalho pélvico. 

“Nós avaliamos cada paciente e elaboramos um plano de tratamento específico para cada uma, que por meio de exercícios de fortalecimento, contração e treinamento da musculatura do assoalho pélvico, iremos tonificar esta região e tratar um dos principais sintomas da menopausa, a incontinência urinária”, explicou Laura Barrios, fisioterapeuta pélvica na Clínica Ginelife.

A fisioterapia pélvica pode ser feita simultaneamente à terapia de reposição hormonal, pois um tratamento irá completar o outro.

Mas o treinamento pélvico pode ser praticado previamente à menopausa, já que pode prevenir a incontinência urinária antes mesmo de ser diagnosticada.

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