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Pesquisa revela benefícios da dança para a saúde física e mental

Levantamento patrocinada pelo coreógrafo Marcelo Grangeiro revela que mais de 85% dos praticantes de dança já superou problemas ou fases negativas por meio da atividade.

Em 29 de abril é celebrado o Dia Internacional da Dança e independentemente do estilo, forma ou ritmo, um fato sobre essa prática é unânime: dançar faz muito bem à saúde física e mental.

Para entender o que motiva os brasileiros a praticarem dança e saber quais os benefícios buscados por esse público, o professor e influenciador digital Marcelo Grangeiro, coreógrafo da Dança dos Famosos 2023, patrocinou uma pesquisa com 663 participantes de todo o Brasil, entre os dias 16 e 24 de abril deste ano.

Conforme o estudo, além de aprender melhor as técnicas de dança (39,2%), muitas pessoas são motivadas a dançar para interagir socialmente (15,4%), para melhorar a saúde (15,2%) ou para praticar uma atividade física (12,1%).  

“A dança é uma ferramenta poderosa para alcançar o bem-estar. Além de promover a melhoria da qualidade de vida e da saúde, a dança também auxilia na prevenção de doenças e contribui de forma significativa para a manutenção da saúde mental das pessoas que a praticam”, avalia o especialista. 

Não é por acaso que, para 67,3% dos respondentes da pesquisa, um dos maiores benefícios da dança é justamente melhorar a saúde mental e emocional.

“Um número expressivo de pessoas (85,5%) afirmou que a dança já ajudou a superar algum sentimento negativo ou alguma dificuldade na vida. Isso é muito relevante para mostrar o quanto a dança pode ser benéfica”, observa Grangeiro. 

Mais da metade dos entrevistados (59,7%) também apontou que “divertir-se” é outro benefício desse tipo de atividade.

“Por estar associada à diversão, a algo prazeroso, a dança provoca sensação de alegria e bem-estar, como comprovou a pesquisa”.

Mas a saúde física não fica atrás.

Segundo o professor, a dança exige a movimentação do corpo e, com isso, proporciona o gasto de energia.

“A prática regular de qualquer tipo de dança ajuda a aumentar a flexibilidade, além de melhorar a coordenação motora e o condicionamento aeróbico”, garante.

Quer dançar? Aproxime-se de pessoas que dançam

Sabemos que, de forma geral, o círculo social em que a pessoa convive tem uma grande influência no seu comportamento.

Com a prática da dança não é diferente.

A pesquisa mostrou que 22,5% dos praticantes começaram a dançar por influência de amigos ou familiares. 

Para quem quer começar a dançar, Grangeiro recomenda se matricular em escolas de dança, frequentar bailes ou entrar para grupos de dança.

“Hoje, na maior parte das cidades é possível encontrar instituições, públicas e privadas, que oferecem aulas de dança dos mais diversos tipos e para todas as idades. Vale a pena se informar e começar a atividade quanto antes”.

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