Written by 11:40 Cultura, esportes e entretenimento, Matérias do Folk Views: 13

Paula Klien anuncia participação na Bienal do Livro de SP

Escritora apresentará seu intrépido romance Todas as Minhas Mortes, lançado em maio de 2024 com grande repercussão pela Editora Citadel.

Foto da escritora Paula Klien, autora de Todas as Minhas Mortes.

No próximo dia 12 de setembro, a artista e escritora carioca Paula Klien estará em São Paulo, a partir das 19h, no estande do Grupo Editorial Citadel, para sessões de autógrafos e bate-papos durante a Bienal do Livro; encontro que acontece entre 6 e 15 de setembro no Parque Anhembi entre as principais editoras e livrarias do país para apresentar as novidades de 2024.

Este ano, a Citadel, conhecida por suas obras de autoajuda e crescimento pessoal de autores e filósofos relevantes, apostou em algo novo dentro de seu segmento: um romance autoficcional.

O livro Todas as Minhas Mortes estará exposto com grande destaque no estande da editora.

Desde que chegou ao mercado editorial no final do mês de maio, o romance de Paula Klien já apareceu cinco vezes na lista semanal da Publishnews, entre os livros mais vendidos na categoria de ficção.

A obra, segundo leitores, é uma experiência literária íntima e marcante.

Segundo a autora, trata-se de uma das maiores entregas artísticas de sua carreira.

“Eu me sentei sozinha, 12 horas por dia, durante oito meses ao longo de dois anos, para escrever os oito capítulos deste livro. Não sei o que foi mais difícil: costurar palavras, frases e capítulos, ou recosturar minhas feridas”, confessa Klien.

Entre o prazer e a dor: uma ode à existência feminina no livro Todas as minhas mortes

O livro Todas as Minhas Mortes apresenta uma narrativa visceral que retrata todas as ocasiões em que a autora precisou renascer.
Crédito: Reprodução da internet

Com honestidade, crueza e toques sutis de humor, a artista Paula Klien adentra as profundezas da existência feminina no livro Todas as minhas mortes.

Neste romance de autoficção, publicado pela Citadel Grupo Editorial, a autora dissolve a fronteira entre realidade e fantasia, ao entrelaçar vivências reais com as nuances da própria imaginação.

É a voz narrativa ambivalente da protagonista Laví (abreviação de la vie ― ou a vida em francês) quem conduz o leitor a uma viagem pelas águas turvas da subjetividade humana.

Ousada, determinada e questionadora, a personagem subverte as convenções sociais.

As vivências íntimas e visceralmente humanas de Laví provocam sentimentos e reflexões sobre temas relacionados à sexualidade, amadurecimento e maternidade.

A protagonista expõe suas forças e fraquezas para mostrar que precisou morrer para renascer, até finalmente carregar um filho nos braços.

Capítulo a capítulo, Paula Klien narra uma fase na vida de Laví e a cada ciclo, uma montanha-russa de emoções, pensamentos e sensações toma conta do leitor, que facilmente se identifica com o personagem.

Hora em êxtase, hora em agonia, a narradora mostra que, assim como ela, ninguém é bom ou mau o tempo todo.

Ela traz as múltiplas camadas e nuances da existência humana, do primeiro grito ao último suspiro.

Com uma escolha cuidadosa das palavras e evocando os espíritos de grandes pensadores como Nietzsche, Espinosa e Lacan, a escritora traz para a literatura, além de bagagem como artista multifacetada, elementos da psicanálise e da filosofia.

Todas as Minhas Mortes apresenta uma narrativa repleta de simbolismos, metáforas, mas também subjetividade, pois assim como a vida, essa é uma leitura única para cada um.

(Visited 13 times, 1 visits today)
Close