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O poder do pensamento positivo

Nuno Paiva, especialista em Gestão de Recursos Humanos, comenta sobre a importância de manter uma mentalidade positiva, mesmo em meio às adversidades.

Foto do autor do artigo, Nuno Paiva, especialista em Gestão de Recursos Humanos.

Livrar-se de pensamentos intrusivos, sentimentos pessimistas e crenças negativas é um desafio e tanto para muitos.

Procurar maneiras de driblar esses obstáculos, e realmente lutar contra eles, pode significar se desviar do que já foi estabelecido como rotina e ser, portanto, desconfortável.

No entanto, estes pensamentos de medo e de sentir-se com as mãos atadas poderão atrair ciclicamente as mesmas circunstâncias.

A vida é como um algoritmo de redes sociais: quanto mais você demonstra gostar de um sentimento, mais dele você enxergará nas situações que se apresentarem a você.

E, aqui, defino que “gostar” não significa necessariamente uma decisão consciente de predileção genuína, mas sim a percepção que o próprio inconsciente tem das suas manifestações, baseada em frequência.

Ou seja, quanto mais associações negativas você fizer, mais acostumado você estará com eles, e mais seu cérebro entenderá que deve mantê-los.

Independentemente de gostar, tudo o que acontece é resultado de escolhas feitas no passado.

Muitas pessoas fazem escolhas inconscientes e, por isso, acham que não estão agindo ou, de fato, escolhendo algo.

O próprio fato de se abster de certas decisões é, em si, uma decisão.

O ato de observar com mais atenção as próprias atitudes e reações é o primeiro passo para contornar esse ciclo vicioso, pois transfere todo o processo do campo do inconsciente para o campo do consciente.

Com o entendimento de que o futuro é resultado das escolhas feitas no presente, cria-se a condição para que as mudanças necessárias sejam feitas sem demora.

Como disse Einstein, “insanidade é fazer sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes”.

Tudo depende de que escolhas se deseja fazer.

As pessoas podem não saber bem o que desejam, mas podem, por oposição, saber o que não querem.

“Eu não quero ficar doente”; “Eu não quero essa dor de cabeça” ou “Eu não quero arranjar despesas”.

Mais produtivo que focar nas negativas é estabelecer uma lista de prioridades e do que se pretende fazer para alcançá-las.

Assim, toma-se consciência sobre as próprias escolhas e seus objetivos.

É preciso ter maestria na arte de transformar o que não quer naquilo que quer.

O autor

Nuno Paiva é analista de perfil comportamental, especialista em Gestão de Recursos Humanos e autor do livro A Um Passo da Grandeza.

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