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MAM anuncia dias finais de exposições em SP

Mostras Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira, realizada simultaneamente no MAM e no Museu Afro, e a exposição do Tunga Eu, Você e a Lua ficam abertas até março.

Foto da exposição Tunga Eu, Você e a Lua no MAM SP.

O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) anunciou os últimos dias para visitar as exposições Tunga Eu, Você e a Lua (foto principal) e Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira até o próximo domingo, dia 3 de março.

Mãos, exposta simultaneamente no MAM e no Museu Afro, tem curadoria de Claudinei Roberto da Silva, curador, artista, membro da Comissão de Artes do MAM e curador convidado do MAB Emanoel Araujo, e reúne pinturas, gravuras, fotografias, esculturas e documentos de mais de 30 artistas afrodescendentes brasileiros, populares, acadêmicos, modernos e/ou contemporâneos.

Essa exposição celebra e revisita o legado de A Mão Afro-Brasileira, mostra realizada no MAM, em 1988, ano do centenário da abolição da escravidão, com curadoria de Emanoel Araujo e que marcou a história da arte do país.

A ideia da exposição foi compartilhada com Emanoel Araujo (1940 – 2022), artista, curador, criador e diretor do Museu Afro Brasil, que se entusiasmou em realizar a parceria institucional, mas não pôde ver o projeto concretizado.

A atual exposição é, também, uma homenagem das duas instituições ao seu legado.

Já a exposição Tunga reúne elementos frequentes de sua obra, como pedras, espelhos, garrafas de cristal e de gesso, e pratos presos em aros e hastes.

O corpo da instalação é formado por um grande tronco oco e petrificado, sustentado por dois tripés.

Sob a sombra que a obra faz na Sala de Vidro, um âmbar percorre quase toda a extensão do tronco.

Os espelhos que compõem a obra refletem em cima e embaixo garrafas de quartzo.

A obra é exibida no MAM tal como ela foi originalmente mostrada na França, em 2015, no Centre d’Arts et de Nature, em Domaine de Chaumont-sur-Loire, com piso de saibro, que compõe a atmosfera amadeirada e terrosa do ambiente.

Tunga imaginava o corpo humano reconstruído a partir da paisagem e por isso unia elementos díspares, a fim de criar uma nova sensibilidade.

“Eu chamo isso de ‘o olhar da lua’. O que está em jogo aqui é a transmutação do olhar em perfume […]”, afirmou o artista em artigo de Myriam BoutoulleTunga, l’amour, la lune et l’arbre alchimique, publicado em 2015.

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