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Escritora publica livro sobre família imigrante no Brasil

Foto da psicóloga Senia Reñones, autora Meio Amargo.

Crédito: Divulgação/Senia Reñones

Um romance para ser degustado e apreciado como um bom doce de confeitaria.

Por meio de uma jornada gastronômica de aguçar o paladar, e personagens femininas fortes de aquecer o coração, a psicóloga Senia Reñones dialoga com os leitores sobre as particularidades, desafios e surpresas da vida.

Chocolate Meio Amargo faz uma alusão ao intenso sabor das perdas e culpas carregadas ao longo do tempo, e enaltece a oportunidade de enxergar o que há de doce nos aprendizados, recomeços e no amor.

Esta história de dar água na boca se inicia nos primórdios da família Smith, fim do século XIX, quando o inglês Richard chega ao Brasil e se torna um grande produtor de café.

A fazenda e terras da família mais tarde são herdadas pela neta do patriarca, Mary, única sobrevivente.

Viúva precocemente, ela assume o papel crucial de criar a neta Anna, enquanto a filha Lara enfrenta dificuldades em se reconhecer como mãe.

A relação entre Mary e Anna se desenvolve na cozinha da fazenda, mas também entre viagens pela França e Espanha, e as delícias culinárias desses países.

Esta relação com a gastronomia faz de Anna uma brilhante chef Pâtissier, apaixonada por sabores, fragrâncias e cores.

Porém, o destino sempre reserva surpresas e Anna se vê na responsabilidade de criar o irmão mais novo Ricardo, como fez a avó, o que impôs limitações em sua vida amorosa.

Respaldada pelos 30 anos de experiência na psicologia clínica, Senia Reñones constrói personagens fortes, porém imperfeitos, na tentativa de retratar a natureza humana, e a busca de cada um pela própria essência e lugar no mundo.

Sob influência de nomes como Gabriel Garcia Márquez, José Saramago e Isabel Allende, a autora explora o protagonismo feminino e dá espaço à pauta LGBTQIAP+, com a jornada de autoaceitação de Ricardo, que assume a homossexualidade.

Experiência sensorial que mistura ingredientes emocionais e culinários, Chocolate Meio Amargo aborda ainda temas como morte, superação, empatia e também imigração.

Filha de mãe espanhola e pai argentino, a autora paulista busca mostrar que o mundo é movido por pessoas, independentemente de seu país de origem ou o país para onde acabam imigrando.

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