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DII: Uma ameaça silenciosa à saúde pública

Especialista explica dúvidas sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais, explora suas complexas causas e os avanços no tratamento para uma vida mais plena.

Foto de um médico segurando o modelo de um estômago.

As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), como a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DC), são como labirintos enigmáticos que afetam o trato gastrointestinal. A ciência, como um explorador incansável, busca desvendar seus caminhos intrincados e encontrar respostas para aliviar o impacto dessas condições complexas na vida dos pacientes.

Diferenças entre RCU e DC

Embora compartilhem algumas características, RCU e DC se diferenciam em diversos aspectos:

  • Localização da Inflamação: RCU se limita ao intestino grosso, enquanto DC pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal.
  • Profundidade da Inflamação: RCU causa inflamação superficial, enquanto DC pode inflamar todas as camadas do intestino.
  • Padrão da Inflamação: RCU apresenta inflamação contínua, enquanto DC é caracterizada por um padrão segmentar.

Sintomas e Complicações

Segundo Dr. Ernesto Alarcon, cirurgião-geral e especialista em Videolaparoscopia, “a Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn se diferenciam significativamente em termos de localização, extensão, profundidade e padrão das lesões intestinais, bem como em relação a sintomas, complicações e estratégias terapêuticas”.

Ainda segundo o médico, os sintomas de Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn variam em intensidade e podem incluir diarreia, dor abdominal, sangramento retal, perda de peso, febre, fadiga, anemia e desnutrição.

“As complicações podem ser graves e requerem acompanhamento médico especializado”, completa oDr. Ernesto.

Diagnóstico e Tratamento

Conforme conclui Dr. Ernesto Alarcon, “O diagnóstico minucioso de Retocolite Ulcerativa e da Doença de Crohn combina história clínica, exame físico, análises laboratoriais e avançadas técnicas de imagem, como endoscopia, colonoscopia, radiografia, tomografia e ressonância magnética”.

Ele ainda completa que, visando controlar a inflamação, aliviar sintomas e aprimorar a qualidade de vida, o arsenal terapêutico inclui aminossalicilatos, corticosteroides, imunossupressores e biológicos.

“Em casos mais complexos, a cirurgia pode se revelar necessária para a remoção de partes afetadas do intestino, visando restaurar a saúde intestinal” finaliza.

As Doenças Inflamatórias Intestinais representam um desafio para a saúde pública.

A pesquisa científica continua buscando respostas para seus mistérios e aperfeiçoando os métodos de tratamento.

Por isso, a informação e o acompanhamento médico especializado são fundamentais para uma vida mais plena para os pacientes com RCU e DC.

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