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Cortella e Rossandro abraçam as dores humanas em livro

Filósofo e psicólogo incentivam leitores de As Quatro Estações da Alma, publicado pela Papirus 7 Mares, a encarar as adversidades e a aprender com elas.

Capa do livro As Quatro Estações da Alma.

Em um mundo onde a fuga da dor é quase que um reflexo automático, enfrentá-la tornou-se ainda mais vital.

É nesse contexto que os renomados pensadores Mario Sergio Cortella Rossandro Klinjey lançam As quatro estações da alma: Da angústia à esperança (leia uma amostra do livro mais abaixo), obra que promete não apenas expor, mas também acolher as dores e os desafios da jornada humana.

Por meio de diálogos profundos e reflexivos, os autores exploram a complexidade da existência humana, destacam a importância de encarar, em vez de fugir dos altos e baixos que as estações da vida apresentam.

Cortella e Rossandro encorajam o leitor a abraçar cada fase para reconhecer que a verdadeira transformação acontece no enfrentamento das dores. 

Eles compartilham conhecimentos, vivências e alternam opiniões e comentários, com uma linguagem envolvente e bem-humorada.

Um dos assuntos que permeiam a obra é o contexto das redes sociais, que trazem muitas vezes uma visão idealizada da vida.

Os autores ressaltam a importância de perceber e refletir que se trata de uma realidade cheia de filtros, ou seja, um recorte deturpado do que está sendo de fato vivido.

Rossandro observa que a incapacidade de tolerar adversidades são indicativos de uma sociedade desconectada das próprias dores.

Como exemplo, ele cita o término de um relacionamento amoroso, quando a pessoa é incentivada a encontrar um novo amor como forma de alívio.

“Você precisa vivenciar esse luto, pois se encontra vulnerável e carente. Se sair à procura de um novo amor nesse estado pode acabar conhecendo alguém que ferirá você ainda mais”, alerta.

Cortella enfatiza a necessidade de transformar as experiências dolorosas em oportunidades:

“Pior que aprender pela dor é com a dor nada aprender, tendo por ela passado, porque aí é um desperdício”.

Ele lembra que, mesmo que a dor não seja buscada deliberadamente, ela pode se tornar uma mestra.             

Mais do que uma simples leitura, esse livro é como se fosse uma sessão de terapia com os melhores profissionais das áreas de filosofia e psicologia.

Uma inspiração para todos que ousam enfrentar as dores da alma.

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