Em meio a um verão quente e de sol muito forte, é muito importante tomar cuidados diversos com a pele.
E, em especial, é preciso tomar cuidado com as queimaduras solares que podem ser de gravidades diferentes, mas podem causar grande incômodo para as vítimas.
A dermatologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Isis Veronez Minami, detalha que a mais comum é a queimadura superficial (primeiro grau), com vermelhidão, dor local e ardência, podendo ter inchaço associado.
Já as de segundo grau, mais graves, apresentam a formação de bolhas.
Essas em especial podem apresentar riscos adicionais.
“A consequência de uma queimadura solar de maior gravidade pode levar a desidratação intensa, febre, calafrios, boca seca, sensação de fraqueza e raramente quadros de hipotensão e desmaio. Então, não é uma relação direta entre a queimadura solar e os problemas sistêmicos, mas é sim a consequência de um quadro mais grave”, avalia ela, ressaltando que no caso desses sintomas é essencial procurar atendimento médico quanto antes.
“São mais raros, mas há casos graves de hipotensão e desidratação que podem exigir a necessidade de internação hospitalar”, alerta.
Para tratar da queimadura solar superficial, o ideal, segundo a médica, é evitar uma nova exposição solar sem proteção, utilizar muito hidratante e refrescar a pele.
“Uma dica é deixar o hidratante na geladeira para aliviar o ardor e usá-lo várias vezes por dia”, afirma.
Mas, é claro, o ideal mesmo é buscar a prevenção por meio do uso de protetor solar com fator 30 ou mais e reaplicação a cada duas ou três horas, ou antes, se a pessoa se molhar.
“Também é recomendada a proteção mecânica com chapéus, óculos, guarda-sol e roupas com proteção UV, evitar se expor ao sol entre as 10 e as 16 horas e manter uma boa hidratação e alimentação”, diz.
A médica lembra ainda que qualquer pessoa pode ter queimadura solar, mesmo as de pele negra, embora as pessoas com peles mais claras tenham mais riscos.
“Por isso, é importante que todos sigam essas recomendações”, finaliza.