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Casos de infarto e AVC aumentam com os dias frios de inverno

Médico do Hospital Edmundo Vasconcelos explica que o corpo precisa regular o calor e isso pode levar à ocorrência de problemas cardiovasculares.

Crédito: Tumisu por Pixabay

No inverno a ocorrência de doenças já é conhecida, principalmente quando se fala de doenças respiratórias.

Mas para além delas, as doenças cardiovasculares também são motivo para preocupação de médicos.

Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia, os casos de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) podem aumentar em até 30%, especialmente em temperaturas abaixo de 14 °C, e os casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em até 20%.

Pessoas entre 75 e 84 anos e aquelas com doenças do coração estão entre os públicos mais vulneráveis.

Segundo o cardiologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Lucas Velloso Dutra, isso acontece porque o organismo busca a necessidade de regular a sua temperatura corporal, a chamada termorregulação.

“Ao encarar uma baixa temperatura, o corpo realiza a vasoconstrição, ou seja, a constrição dos vasos sanguíneos, em que basicamente ocorre a diminuição do calibre e os vasos se tornam menores. Isso faz com que a pressão arterial aumente para evitar a perda de calor do corpo, o que faz com que o risco de infartos aumente”, explica o especialista.

Segundo ele, uma dica importante é evitar as mudanças bruscas de uma temperatura quente para uma temperatura fria e estar bem agasalhado caso isso ocorra.

Além dos hipertensos, quem possui diabetes também deve redobrar os cuidados.

O médico do Hospital Edmundo Vasconcelos ainda comenta alguns cuidados essenciais e formas de se prevenir de casos de infarto e de AVC.

“É importante manter o uso adequado das medicações, manter uma boa hidratação, ter cuidados com a alimentação e evitar o excesso de sal, além de evitar as baixas temperaturas. Mas vale lembrar que é importante manter os cuidados ao longo de todo o ano, com a adoção de uma boa alimentação, prática de exercícios físicos e evitar o tabagismo”, detalha.

Por fim, é sempre importante manter consultas constantes ao cardiologista, com a realização de exames de rotina e acompanhamento médico, especialmente para os grupos considerados de risco.

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