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Black Brazil Art anuncia inscrições abertas para a 3ª Bienal Black

Organização do evento receberá trabalhos artísticos até 17 de agosto de 2023 para evento que acontecerá em 2024 na cidade do Rio de Janeiro.

Crédito: Bienal Black/Divulgação

A Black Brazil Art recebe, de 5 de junho a 17 de agosto de 2023, trabalhos artísticos que irão compor a 3ª Bienal Black, que terá sua sede na cidade do Rio de Janeiro em 2024.

No dia 10 de junho, às 15h, acontece live de apresentação no canal do YouTube do evento com apresentação dos curadores.

Experimentando pela primeira vez uma curadoria colaborativa internacional, esta edição busca no tema Fluxos (in) Fluxo: Transitoriedade, Migração e Memória trazer para a arte à discussão global sobre fluxos migratórios que consequentemente deságuam na memória e no senso de pertencimento.

O registro pode ser feito na plataforma Sympla pelo valor de R$ 35,00.

As inscrições acontecem para artistas, curadores, pesquisadores, artivistas, entre outros, de todo o Brasil e estrangeiros.

Incentiva-se prioritariamente a inscrição de mulheres para o equilíbrio de gênero.

Com um recorte decolonial, o evento busca ressignificar as narrativas tradicionais e enfatizar o protagonismo de mulheres e das vozes historicamente silenciadas.

Em um contexto global de migração em massa e debates acerca do tema, a exposição buscará compreender como artistas contemporâneos respondem à migração e ao deslocamento de pessoas ao redor do mundo.

A exposição será apresentada em diversos espaços culturais do ‘corredor cultural’ da cidade do Rio e vai contar com uma programação extensa e gratuita ao longo de três meses.

Construída a partir de cinco eixos expositivos: Linhas Insurgentes, Redes de Transmissão, Práticas Geradoras, (RE)imaginando o Cubo Preto e Memórias (trans)locadas, a exposição levará os visitantes por um percurso de dentro para fora, e da percepção física para uma abordagem mais sensorial.

“A reflexibilidade na arte envolve uma abordagem introspectiva, na qual os artistas avaliam suas motivações, intenções e influências, bem como analisam a relação entre sua arte e o público”, acredita Patrícia Brito, curadora geral e criadora da Bienal Black.

“Essa capacidade de reflexão também permite que os artistas examinem as relações de poder, representação e exclusão presentes no mundo das artes e na sociedade”, conclui.

As duas primeiras edições reconheceram mais de 500 artistas pela excelência de seus trabalhos.

Segundo a curadora, a Bienal Black só é possível existir e resistir por vontade própria por entender que espaços de arte não podem privilegiar uns artistas em detrimento de outros e que os recursos não podem ser destinados para os mesmos artistas, sempre.

“Ao abordar questões políticas e decoloniais, os museus e centros culturais também assumem uma responsabilidade histórica, ajudando a sociedade a compreender o passado e a questionar a legitimidade das narrativas históricas”, avalia Patrícia.

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