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Arquitetura autoral e ESG valorizam imóveis em SP

Projetos com design assinado e integração ambiental atraem investidores, reforçando sustentabilidade, rentabilidade e impacto social.

Perspectiva da fachada do R.496, no Butantã.

Crédito da foto principal: Divulgação.

Aquecido, o mercado imobiliário de São Paulo tem visto dois fatores ganharem força na valorização imobiliária: a arquitetura assinada por escritórios reconhecidos internacionalmente e o compromisso com a preservação ambiental.

Nota-se que investidores buscam empreendimentos que agregam valores estéticos e funcionais, e também atendem a uma demanda crescente por projetos mais sustentáveis, com valores sociais alinhados às transformações urbanas.

Esse comportamento é observado no empreendimento R.496, localizado no Butantã, da incorporadora Capital Concreto.

Sob a assinatura da Triptyque, o edifício chama a atenção não somente pela estética, mas por investir em conceitos de sustentabilidade que dialogam com a paisagem urbana.

A fachada do R.496 é marcada por 730 metros lineares de floreiras com sistema próprio de irrigação, que funciona como uma extensão viva dos apartamentos, criando transições entre o interior e o exterior.

Para isso, serão investidos cerca de R$ 4 milhões apenas neste item.

“Mais do que contribuir para a paisagem da cidade, essas floreiras oferecem aos moradores aconchego e um contato direto com a natureza”, explica a arquiteta Julia Moreira, responsável pelo projeto.

O compromisso com a vegetação não é somente paisagístico: ele tem valor imobiliário.

Seja para moradia ou investimento, projetos com foco em integração ambiental tendem a atrair maior atenção do mercado, que vem buscando imóveis que ofereçam qualidade de vida, propósito e retorno sustentável a longo prazo.

Além disso, a assinatura do escritório franco-brasileiro, referência em paisagismo e reconhecida por fundir natureza e técnica construtiva, contribui para esse processo.

A presença de um nome de peso na concepção do projeto não apenas comunica excelência, mas também representa uma aposta segura em valorização de médio e longo prazo.

No caso do R.496, a escolha da região também reflete essa preocupação.

“O Butantã é um bairro que habita o imaginário paulista como um bairro verde e arborizado. Com o avanço da verticalização e do adensamento urbano, no entanto, essa paisagem vem passando por transformações significativas. Inspirado por esse contexto, o R.496 busca resgatar a presença da vegetação no ambiente urbano, incorporando-a generosamente à arquitetura por meio das floreiras lineares que marcam suas fachadas norte e sul”, finaliza a arquiteta.

Com previsão de entrega para 2028, o empreendimento também marca a primeira incorporação 100% desenvolvida por mulheres no setor imobiliário e atende à agenda ESG ao integrar governança, preservação ambiental e trabalho social.

Co-fundadora da Capital Concreto e idealizadora do projeto, Mariana Menezes afirma:

“Além de entregar uma ótima rentabilidade aos investidores, vamos entregar um prédio que será uma contribuição à paisagem de São Paulo. Esta é uma grande realização para todas as mulheres envolvidas na liderança deste projeto”.

As mulheres em questão são as empresárias Sophia Martins e Lisa Dossi, e juntas, elas buscam fortalecer o protagonismo feminino no setor, incluindo no campo de investimento.

O sucesso do projeto demonstra como tais elementos deixam de ser coadjuvantes para ocupar um papel central na valorização de um imóvel.

Em um mercado cada vez mais exigente e atento à qualidade de vida da cidade, fatores como o cuidado com o entorno, a presença do verde e a arquitetura assinada se tornam decisivos para diferenciar um empreendimento comum de um investimento com alto valor agregado.

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