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FACTA realiza Simpósio em Foz do Iguaçu

Simpósio sobre Nutrição Inteligente para Saúde Intestinal e Máximo Desempenho Animal será realizado em novembro de 2025.

Montagem com banner de divulgação do evento.

Na avicultura e na suinocultura, cerca de 70% do custo de produção está relacionado à alimentação dos animais.

Quando se discutem estratégias para controle de qualidade em uma fábrica de ração, o ponto central é a importância da qualidade na fabricação do alimento, já que ele representa a maior parcela dos custos de produção.

O diretor de Nutrição da Vaccinar, Sebastião Aparecido Borges, abordará o assunto na palestra Estratégias para o controle de qualidade na fábrica de ração durante o Simpósio sobre Nutrição Inteligente para Saúde Intestinal e Máximo Desempenho Animal.

Promovido pela Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Animal (FACTA), o evento acontece nos dias 12 e 13 de novembro de 2025, em Foz do Iguaçu–PR. 

“O alimento e sua qualidade definem o sucesso ou o fracasso do produtor. Uma ração de má qualidade compromete o desempenho, enquanto um alimento adequado aumenta as chances de boa performance zootécnica e, consequentemente, de melhores resultados econômicos. Não é possível melhorar um ingrediente que chega inadequadamente à fábrica. Por isso, a base do sucesso está em um bom plano de recebimento de matérias-primas, aliado à homologação, aprovação e acompanhamento contínuo dos fornecedores”, afirma Borges. 

Segundo ele, conhecer a composição dos ingredientes e assegurar a saúde intestinal dos animais, por meio de uma ração equilibrada, livre de fatores antinutricionais e de contaminação microbiológica, é essencial para garantir maior rentabilidade e melhor desempenho nas cadeias de aves e suínos.

Além disso, a prática contribui para a sustentabilidade do negócio, ao reduzir resíduos e a excreção de metais como zinco e cobre. 

“O conhecimento das características químicas, bromatológicas, microbiológicas e dos antinutrientes permite formular rações mais adequadas. Além disso, os processos de produção, como expansão e peletização, precisam ser conduzidos controladamente para garantir digestibilidade e qualidade do alimento”, destaca Borges. 

Cada etapa é determinante, desde a seleção de fornecedores até a formulação, o processamento industrial e a definição dos programas alimentares nas granjas.

Para dar suporte a esse processo, Borges cita ferramentas como o NIR, que possibilita análise bromatológica instantânea, kits para detecção de micotoxinas e métodos de verificação microbiológica.

Esses recursos, reforça, tornam a caracterização dos ingredientes mais precisa e contribuem para uma nutrição eficiente. 

Outro aspecto ressaltado é o monitoramento microbiológico das fábricas, que permite identificar a presença de micro-organismos patogênicos nos setores de armazenamento e processamento.

A adoção de soluções como enzimas, ácidos orgânicos, probióticos e adsorventes de micotoxinas auxilia no controle dos impactos de agentes indesejáveis no alimento final. 

“Portanto, temos a fábrica de ração como um ponto estratégico. Além do controle interno, é indispensável manter a qualidade dos fornecedores ao longo do tempo por meio de auditorias, visitas a galpões e fábricas de armazenamento, bem como a empresas que produzem farinhas de origem animal ou micronutrientes. Todos os critérios de seleção e acompanhamento devem ser rigorosos e aplicados com disciplina durante o ano inteiro”, conclui o especialista. 

Informações completas acerca do Simpósio sobre Nutrição Inteligente para Saúde Intestinal e Máximo Desempenho Animal e inscrições estão disponíveis online.  

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