O escritor J.H. Martins é uma figura proeminente no cenário literário contemporâneo.
Com 61 anos e uma carreira multifacetada, Martins é um escritor cuja trajetória é marcada por uma impressionante diversidade de obras e conquistas.
Nascido no Rio de Janeiro e atualmente residindo em Indaiatuba, São Paulo, J.H. Martins também atua como consultor de Tecnologia da Informação, além de ser um editor setorial e colunista no Jornal Cultural ROL.
Sua formação acadêmica inclui pós-graduações em Engenharia de Software, Gerência de Projetos de TI e Neurociência, Comunicação e Desenvolvimento Humano, refletindo seu compromisso com o aprendizado e a evolução constante.
A carreira literária de Martins começou em 2022 com a publicação de Nath: A Jornada do Despertar, um romance voltado para o público adolescente que rapidamente chamou a atenção de leitores.
Em seguida, Martins lançou Fragmentos — Pedaços de Mim, um livro de poesias, e dois outros títulos em 2023: o livro de autoajuda P.E.R.D.O.A.R. — O Caminho para a Evolução Espiritual e Poemas de Mim Mesmo.
Estes livros estiveram disponíveis para autógrafos na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
J.H. Martins é um autor que se destaca não apenas por suas publicações, mas também por sua participação ativa em antologias e concursos literários, conquistando diversos prêmios e honrarias em países como Brasil, Chile e Portugal.
Combinando sua paixão pela escrita com um amor profundo pela família e viagens, Martins oferece uma perspectiva única e enriquecedora através de suas obras.
Neste bate-papo exclusivo com o Jornal Folk, vamos explorar os bastidores da criação literária de J.H. Martins, suas inspirações e as histórias por trás de suas mais recentes publicações.
Não perca a chance de conhecer mais sobre este autor versátil e inspirador, cuja carreira continua a influenciar e encantar leitores ao redor do mundo.
Victor Hugo Cavalcante: Primeiro é um prazer recebê-lo no Jornal Folk, e gostaria de começar com a seguinte pergunta: Você começou sua carreira literária em 2022 e, em tão pouco tempo, já participou de diversos concursos e lançou quatro livros. Como tem sido essa jornada para você, desde o início como escritor até agora?
J.H. Martins: É uma honra estar no Jornal Folk, muito obrigado pelo convite!
A jornada tem sido intensa e cheia de surpresas positivas.
Desde que comecei em 2022, eu sabia que queria trazer algo que impactasse as pessoas, principalmente no que diz respeito à espiritualidade e à evolução pessoal.
A participação em concursos e o lançamento dos quatro livros foram passos naturais de um processo muito gratificante, em que pude explorar diferentes temas que considero essenciais.
Cada livro que escrevo é uma peça dessa caminhada que, além de me transformar, também tem me permitido conectar com leitores de uma forma muito profunda.
O reconhecimento que recebi em tão pouco tempo, como o Prêmio Comenda Nelson Rodrigues, o título de Personalidade do Ano pelo Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Portugal, e prêmios em Londres, Chile e Portugal, só reforça o sentido de propósito que coloco em cada obra.
Essa jornada tem sido desafiadora, mas, ao mesmo tempo, recompensadora e repleta de aprendizados.
Victor Hugo Cavalcante: A Bienal Internacional do Livro de São Paulo é um evento de grande visibilidade. Como você se sente em poder participar desta 27ª edição?
Participar da 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo foi uma grande honra e uma realização pessoal.
Esse evento é uma vitrine imensa para a literatura, e estar ao lado de tantos outros autores é uma experiência enriquecedora.
Sinto-me muito grato por essa oportunidade, pois acredito que a Bienal proporciona um espaço único para a troca de ideias e a conexão com os leitores de maneira mais direta e próxima.
Essa troca é fundamental para meu crescimento como escritor, pois cada leitor traz uma nova perspectiva, e isso me enriquece e me motiva a continuar escrevendo.
Além disso, estar em um evento de tanta visibilidade me permitiu levar minha mensagem de espiritualidade e evolução pessoal para ainda mais pessoas, o que me encheu de entusiasmo.
Victor Hugo Cavalcante: O livro P.E.R.D.O.A.R. está concorrendo ao Prêmio Jabuti 2024 na categoria Bem-estar. O que essa indicação significa para você e como ela reflete seu objetivo com o livro?
A indicação de P.E.R.D.O.A.R. ao Prêmio Jabuti 2024, na categoria Bem-estar, é uma enorme alegria e uma validação do propósito que coloquei nessa obra.
Desde o início, o livro foi pensado para ser uma ferramenta de transformação pessoal, levando os leitores a refletirem sobre o perdão, a empatia e outros valores fundamentais para o bem-estar espiritual e emocional.
Ser indicado a um prêmio de tamanha relevância como o Jabuti significa que essa mensagem está chegando às pessoas e tocando-as significativamente, o que, para mim, é o maior objetivo de um escritor.
O P.E.R.D.O.A.R. não é apenas um livro, é um convite para uma jornada de evolução interior, e essa indicação mostra que essa proposta está sendo reconhecida.
Estou profundamente grato e motivado a continuar nesse caminho de promover o bem-estar por meio da escrita.
Victor Hugo Cavalcante: Você já ganhou diversos concursos literários, incluindo prêmios no Brasil, Chile e Portugal. Como essas vitórias impactaram sua carreira e sua visão sobre a literatura?
Esses prêmios, tanto no Brasil quanto no exterior, como no Chile e em Portugal, foram marcos muito importantes na minha trajetória.
Cada vitória trouxe não apenas um reconhecimento do meu trabalho, mas também uma validação do caminho que escolhi seguir com a literatura.
Esses concursos são oportunidades de se conectar com outros escritores e com leitores de diferentes culturas, e isso expandiu minha visão sobre a literatura como uma ferramenta universal de transformação.
A literatura consegue tocar o coração das pessoas em qualquer lugar do mundo, e ganhar prêmios em diferentes países me mostrou que as mensagens que transmito, como empatia, perdão e evolução espiritual, são relevantes e ressoam em diversas realidades.
Essas conquistas me deram ainda mais confiança para seguir escrevendo e aprofundando minha missão de impactar positivamente a vida dos leitores.
Victor Hugo Cavalcante: Poemas de Mim Mesmo oferece uma oportunidade para os leitores se refugiarem na poesia e encontrarem um momento de paz. Qual foi a inspiração por trás desse livro e que mensagem você deseja transmitir com ele?
Victor, a inspiração por trás de Poemas de Mim Mesmo veio da necessidade de expressar sentimentos e reflexões que guardamos muitas vezes em silêncio.
A poesia sempre foi, para mim, uma forma de refúgio e autoconhecimento, e esse livro reflete justamente essa jornada íntima de busca por paz interior em meio às turbulências do cotidiano.
Cada poema é uma pausa, um convite ao leitor para se reconectar consigo mesmo e encontrar um espaço de serenidade.
A mensagem que desejo transmitir é que, por mais caótico que o mundo exterior possa parecer, sempre há um lugar em nós onde podemos encontrar calma, equilíbrio e força.
A poesia tem esse poder transformador, de nos levar para esse lugar de introspecção e paz.
Espero que os leitores, ao mergulharem nesses versos, sintam essa tranquilidade e sejam inspirados a encontrar o seu próprio refúgio interior.
Victor Hugo Cavalcante: Nath: A Jornada do Despertar se passa na Zona Norte de São Paulo e combina temas como amor adolescente, espiritualidade e encontros astrais. Como foi para você criar essa mistura de romance juvenil com elementos esotéricos e policiais, e qual impacto você espera causar em leitores de diferentes idades?
Nath: A Jornada do Despertar foi uma experiência muito rica de criação, pois consegui unir temas aparentemente distintos, mas que se complementam de maneira fluida na narrativa.
O amor adolescente traz toda a intensidade e a vulnerabilidade desse período da vida, enquanto os elementos esotéricos, como os encontros astrais e a espiritualidade, oferecem uma camada mais profunda de reflexão.
Ambientar a história na Zona Norte de São Paulo também foi uma escolha significativa, pois queria trazer uma conexão real com a cidade, tornando o cenário familiar para muitos leitores.
Além disso, o toque policial adiciona um dinamismo à trama, criando tensão e ritmo.
O objetivo ao mesclar romance juvenil, espiritualidade e investigação policial é oferecer uma leitura envolvente, que possa cativar tanto jovens quanto adultos.
Acredito que cada faixa etária possa se identificar com aspectos diferentes da história, seja a busca por si, a vivência de emoções intensas ou a curiosidade pelos mistérios que permeiam a trama.
Espero que, além do entretenimento, os leitores também reflitam sobre suas próprias jornadas de crescimento, amor e autoconhecimento, e que percebam que esses temas, mesmo diferentes, estão interligados no processo de evolução pessoal.
Victor Hugo Cavalcante: O livro Fragmentos Pedaços de Mim é composto por poesias escritas em Moçambique. Como essa experiência em outro continente influenciou seu processo criativo e o conteúdo do livro?
O livro Fragmentos: Pedaços de Mim é um reflexo profundo da minha experiência em Moçambique e do impacto que a vivência em outro continente teve no meu processo criativo.
Estar imerso em um ambiente culturalmente rico e diverso trouxe uma nova perspectiva para minha escrita.
A África tem uma vibração única, e as paisagens, sons e interações com as pessoas influenciaram diretamente o conteúdo das poesias.
Essa experiência de estar longe de casa, em um contexto tão diferente, me levou a explorar emoções e temas de maneira mais intensa e autêntica.
A vida cotidiana em Moçambique, com suas cores vibrantes e ritmos distintos, inspirou a criação de poesias que capturam a essência de estar em um lugar tão remoto e, ao mesmo tempo, tão próximo do coração.
A riqueza cultural e a espiritualidade presentes na África foram fundamentais para moldar o tom e a profundidade do livro, oferecendo uma visão íntima de uma jornada pessoal e cultural que expandiu minhas fronteiras como escritor.
Espero que os leitores possam sentir essa conexão e se deixar tocar pela diversidade e pela profundidade das experiências que moldaram essas poesias.