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Bate-papo com Martha Mellinger

Martha Mellinger, atriz e locutora brasileira, revela sua jornada artística marcante e sua visão sobre teatro, cinema e muito mais.

Foto de Martha Mellinger.

Crédito: Jones Malfitano

Nascida para brilhar, Martha Mellinger é uma talentosa atriz e locutora que deixou sua marca indelével no cenário artístico brasileiro.

Em um bate-papo revelador, a renomada atriz Martha Mellinger compartilha conosco os momentos marcantes de sua carreira, desde seus primeiros passos na Escola de Artes Dramáticas até suas mais recentes empreitadas no teatro e na televisão.

Com uma trajetória repleta de desafios e conquistas, Martha nos conduz por suas experiências memoráveis, desde sua estreia emocionante no teatro até suas incursões pelo cinema e pela televisão, incluindo sua participação na novela Gênesis durante os desafiadores tempos da pandemia.

Em destaque, o monólogo De Tanto Amar, onde Martha dá vida à personagem Violeta com uma intensidade que ecoa além dos palcos, explorando os sonhos e desafios que permeiam a vida de todas as mulheres.

Com sua voz única e seu talento multifacetado, Martha nos presenteia com insights profundos sobre sua arte, revelando o processo de preparação para seus papéis e compartilhando suas perspectivas sobre espiritualidade e criatividade.

Esta entrevista oferece um vislumbre cativante do universo de uma artista talentosa e dedicada, cujo brilho continua a inspirar e emocionar o público em cada performance.

Prepare-se para se encantar com a história e o talento de Martha Mellinger, uma verdadeira musa da arte e da emoção.

Victor Hugo Cavalcante: Primeiro, é um prazer recebê-la e gostaria de começar perguntando: Você entrou para a Escola de Artes Dramáticas (EAD) em 1983, como foi essa experiência e como essa formação influenciou sua carreira como atriz?

Martha Mellinger: Prazer é meu e agradeço por receber este carinho.

Entrei na EAD, num tempo em que estudar e ser profissional era necessário, e a EAD era um espaço incrível de potência e criatividade com grandes professores.

Essa formação me proporcionou uma base para tudo o que veio depois, sempre com muito estudo!!

Victor Hugo Cavalcante: Você poderia compartilhar conosco alguma memória marcante de sua estreia no teatro com a montagem de Roberto Lage para o texto Viúva, Porém Honesta?

O mais marcante foi que estreei como atriz na 100ª apresentação da peça, com a presença da família do Nelson Rodrigues, sua esposa e filhos, imagina meu estado emocional.

Victor Hugo Cavalcante: Ao longo de sua carreira teatral, você participou de diversas peças, como As Margens de Ipiranga e Fulaninha e Dona Coisa. Existe alguma personagem ou produção que seja especialmente significativa para você? Por quê?

Estes espetáculos, especificamente, fizeram parte de um projeto muito bonito do Fauzi Arap, ficamos por três anos trabalhando no teatro de Arena, elenco incrível somados a mergulhos na dramaturgia, corpo e apresentações para o público.

Todos os trabalhos e personagens que fiz foram de alguma maneira marcantes para mim.

Victor Hugo Cavalcante: Você também teve experiências no cinema, participando de filmes como O Casamento de Romeu e Julieta, Bingo: O Rei das Manhãs e Primavera. Como foi trabalhar nesse meio em comparação com o teatro?

Cinema é pura magia, gostaria de trabalhar no cinema mais vezes!!

Victor Hugo Cavalcante: Em plena pandemia você participou das gravações da novela Gênesis da TV Record, onde interpretou a personagem Rebeca na fase sobre Jacó. Conte-nos como foi para você gravar durante os momentos mais críticos da pandemia e como surgiu essa oportunidade.

Gravar em meio à pandemia foi um caos, apavorante, e, ao mesmo tempo, me sentia bem produtiva e corajosa.

Foi um presente maravilhoso o convite para interpretar Rebeca, linda personagem.

Victor Hugo Cavalcante: O quanto gravar a novela Gênesis durante a pandemia te aproximou de Deus e/ou da sua espiritualidade?

Foi interessante estudar a história da bíblia pelo olhar da Rebeca. A pandemia, acordou quem já estava acordado!

Victor Hugo Cavalcante: Sua mais recente empreitada é o monólogo De Tanto Amar. Poderia nos contar um pouco sobre a história e o processo de preparação para interpretar o papel de Violeta e dar voz ao personagem Antônio?

Violeta é uma jovem que acredita no sonho do amor e cai em uma cilada terrível, da qual ela não consegue mais sair.

Acho que muitas meninas têm esta mesma sina e por vergonha e falta de condição não gritam por socorro.

Meu processo de criação da Violeta foi ensaiar e ensaiar com os diretores e sozinha, muito estudo, sempre!

Victor Hugo Cavalcante: O que podemos esperar do monólogo De Tanto Amar?

Esta pergunta eu que faço para vocês!

Victor Hugo Cavalcante: Ainda sobre o monólogo De Tanto Amar, como sua experiência como locutora te ajudou a formar a voz masculina do personagem português Antônio? O que foi mais trabalhoso, fazer a locução do Antônio ou interpretar a Violeta? 

Tenho facilidade para fazer tons diferentes e sotaques.

Adoro brincar com a voz, por isso trabalho também como locutora.

Antônio é parte de Violeta, sua lembrança, por isso ela pensa com sua voz, mas como se fosse ele falando.

Victor Hugo Cavalcante: Quais as principais diferenças e semelhanças entre você e a personagem Violeta que você interpreta no monólogo De Tanto Amar?

Eu não tenho nada de Violeta, mas, simultaneamente, todas nós, e os homens também, temos algo dela: Os sonhos!

Todos sonhamos, mas tem gente que acredita neles e não na real vida. (Risos)

Às vezes, os sonhos acontecem! 

Victor Hugo Cavalcante: O que podemos esperar de seus próximos trabalhos?

Isso só o tempo dirá, mas se eu puder profetizar: que Violeta rode o mundo, que venha uma boa novela, um filme incrível, uma série, que venha…

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