Mulheres à Beira de um Ataque de Artes, com abertura no dia 08 de julho, no Centro Cultural Correios RJ, não é apenas uma exposição que pode ser definida pelo seu significado, conjunto de objetos similares, expostos para visitação pública, porque tem vida própria, ocupa todos os espaços e seduz o espectador a experimentar as sensações transmitidas por todos os trabalhos apresentados: pinturas, esculturas, fotografias, vídeo arte, instalações, performances, moda, arte, todos produzidos por mais de 30 mulheres que, com certeza, confirmam a força da identidade feminina.
Na abertura, será lançado também o Game Art BLW GAME – THE WORLD, por Monica G., com a temática Se é para mudar o mundo, nós vamos mudar jogando.
O objetivo é provocar a conscientização, mediante efeitos sonoros e visuais, da preservação da Amazônia, do Cerrado Brasileiro e dos povos originários, ou seja, do respeito ao planeta e à biodiversidade.
Toda essa viagem pelo tempo será guiada pela personagem Flora, em um mundo paralelo e atemporal.
A mostra, com curadoria de Regina Nobrez e Marcia Marschhausen, e de Monica G. para as instalações, procura destacar a presença feminina na arte contemporânea, expondo trabalhos produzidos apenas por mulheres.
A exposição traz uma variedade de técnicas e estilos, utilizados como ferramenta importante para a reflexão e a discussão sobre questões relacionadas à igualdade de gênero, e para a promoção da diversidade e da inclusão no meio artístico e cultural.
Entre as artistas que participam da mostra, nomes já consagrados e outros emergentes, nacionais e internacionais.
Além das obras expostas, Mulheres à Beira de um Ataque de Artes promoverá atividades paralelas, como dança, apresentações teatrais, palestras, mesas-redondas e oficinas, diálogos e reflexões sobre a participação das mulheres na arte.
A expressão Mulheres à Beira de um Ataque de Artes é inspirada no filme Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, do cineasta espanhol Pedro Almodóvar, e traz uma conotação irônica e crítica em relação à maneira como as mulheres são frequentemente retratadas na arte e na cultura.
O filme, baseado na peça francesa A voz humana (1930), de Jean Cocteau, trata de uma mulher que evita ser abandonada pelo amante por meio de ligações telefônicas.
Mas as mulheres que estão à beira de um ataque de artes não tem amarras, são livres em seus pensamentos e criações, e proporcionarão experiências inesquecíveis nos observadores.