A primeira edição da Expo DeConcrete, realizada de 15 a 17 de maio, no UZNA, em Sorocaba, marcou o calendário do setor da construção civil, engenharia e arquitetura com um evento que uniu negócios, inovação e solidariedade.
Organizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Sorocaba (AEAS) e produzida pela Magic Stage, a feira recebeu cerca de 10 mil visitantes e contou com aproximadamente 150 marcas expositoras, consolidando-se como a maior do segmento na região.
Com uma programação intensa que incluiu palestras técnicas, experiências imersivas e ativações interativas, a Expo DeConcrete surpreendeu expositores e público pela estrutura e qualidade dos contatos gerados.
E, agora, Alessandro Nogueira, presidente da AEAS, nos dá seu feedback do evento nesta entrevista exclusiva.
Victor Hugo Cavalcante: Primeiro, agradecemos por nos conceder essa entrevista e gostaríamos de perguntar: quais foram os principais fatores que fizeram a Expo DeConcrete superar as expectativas em sua primeira edição e qual o impacto disso para o setor da construção em Sorocaba?
Alessandro Nogueira: Agradeço a oportunidade de compartilhar os resultados dessa importante iniciativa.
A Expo DeConcrete é uma realização da AEAS, construída com muito planejamento e propósito, que superou todas as expectativas em sua primeira edição.
Reunimos tecnologia, qualificação técnica, responsabilidade social e oportunidades de negócio em um único ambiente.
Isso só foi possível graças ao engajamento do setor produtivo, à participação ativa dos profissionais e estudantes, e ao forte apoio institucional do Confea, Crea-SP e Mútua-SP, que reforçaram a legitimidade do evento.
O impacto foi imediato: fortalecemos o ecossistema da construção civil em Sorocaba e mostramos que a região está preparada para liderar em inovação e desenvolvimento sustentável.
Victor Hugo Cavalcante: Como a AEAS pretende ampliar ainda mais a conexão entre negócios, inovação e solidariedade em uma futura edição da Expo DeConcrete?
A AEAS já trabalha na ampliação dessa proposta para as próximas edições.
Queremos transformar a Expo DeConcrete em uma plataforma permanente de conexão entre negócios, inovação e impacto social.
Vamos estreitar ainda mais o diálogo com universidades, startups, órgãos públicos e instituições de fomento, sempre com foco em soluções que tragam eficiência, inteligência e inclusão ao setor.
Victor Hugo Cavalcante: Qual a importância do engajamento das empresas locais e dos jovens profissionais para o sucesso e a relevância de eventos como a DeConcrete no cenário regional?
O engajamento das empresas locais e dos jovens profissionais foi essencial.
As empresas trouxeram soluções aplicáveis e inovação prática e os jovens, por sua vez, trouxeram energia, criatividade e senso de futuro.
Quando promovemos esse encontro, criamos um ambiente de renovação e continuidade, algo fundamental para a sustentabilidade da nossa área.
Victor Hugo Cavalcante: De que forma a arrecadação de alimentos e a parceria com o Instituto Elevar reforçaram o compromisso social da AEAS e do setor da construção civil?
A parceria com o Instituto Elevar e a arrecadação de alimentos deram ao evento um componente humano que consideramos essencial.
Para a AEAS, desenvolvimento técnico e responsabilidade social caminham juntos.
Foi uma forma concreta de mostrar que a engenharia também pode, e deve, transformar vidas.
Victor Hugo Cavalcante: Quais desafios foram enfrentados na organização da primeira edição e quais aprendizados serão aplicados para tornar as próximas edições da Expo DeConcrete ainda mais grandiosas?
Naturalmente, como em toda primeira edição, enfrentamos desafios: logísticos, operacionais e de comunicação.
Mas cada obstáculo serviu como aprendizado.
Estamos fortalecendo a governança do evento, aprimorando a experiência de todos os públicos envolvidos e ajustando a estrutura para receber ainda mais participantes e expositores nas próximas edições.
A Expo DeConcrete, realizada pela AEAS e com produção da Magic Stage, não é somente um evento, é um movimento de transformação do setor em Sorocaba e região.