Os rotarianos que fazem parte do Rotary Club de Vera Cruz, no Distrito 4510 do Rotary International, decidiram na última reunião ordinária do clube, organizar durante os dias 14, 15, e 16 de março uma campanha de doação de sangue junto ao Hemocentro de Marília, numa parceria com a Toca Imóveis e a Construtora Menin.
Segundo o presidente do clube rotário vera-cruzense, o diretor de marketing, Felipe Gonçalves Ragassi Orlando, a campanha será realizada no período da manhã, a partir das 7h30.
“É importante que o doador leve os documentos pessoais, e faça a doação em nome do Rotary Club de Vera Cruz”, disse o dirigente ao apresentar a ideia no encontro semanal de segunda-feira, na sede do clube.
“Funcionários, parceiros, familiares e terceirizados, entre os nossos parceiros, vão participar da campanha”, falou o dirigente rotário local.
Para os rotarianos a proposta é que cada associado consiga levar o maior número de pessoas próximas, para que doem também.
“Independentemente de o rotariano ser doador ou não, caso não seja possível ele doar, que alguém doe no lugar dele, pelo menos”, disse Felipe Gonçalves Ragassi Orlando ao lembrar para que os rotarianos direcionem a doação de sangue em nome de Leila Sueli Lallo Bonini, que passa por uma situação delicada.
“Pode ser qualquer tipo sanguíneo”, destacou o presidente do clube rotário de Vera Cruz, ao lembrar que a doação é espontânea.
“Mas havendo a possibilidade de direcionar, será de grande ajuda”, disse o rotariano que acredita num grande número de participantes.
“O pessoal da Toca Imóveis e da Menin estão se organizando em grupo para participarem da campanha”, falou ao mostrar a estratégia utilizada entre os parceiros.
“Os rotarianos poderão ir ao hemocentro a qualquer hora do dia, das 7 às 13 horas”, falou o presidente do Rotary Club de Vera Cruz.
A unidade do Hemocentro de Marília fica localizada na Rua Lorival Freire, 240, no Bairro Fragata.
“A doação de sangue deveria ser algo constante e frequente entre as pessoas que podem doar”, disse a secretária do clube rotário de Vera Cruz, a professora Sônia Regina Cappi Janini.
“Deveria ser hábito entre as pessoas a doação trimestral”, falou o corretor de seguro, Vagner Roberto Dias Cocus, ao desenvolver esta prática.
“Se todas as pessoas que podem doar, tivessem o hábito de praticar a doação de sangue, não haveria necessidade de campanhas”, comentou a comerciante Maria do Carmo Pinto Guanás, que sempre que é possível mobiliza o pessoal para fazer a doação.
“Mas não é frequente”, lamentou.
O advogado Marcos Bolonhezi disse que para ser doador de sangue é preciso estar em boas condições de saúde; apresentar documento oficial de identidade com foto; ter idade entre 16 e 69 anos, sendo que os candidatos a doadores com menos de 18 anos deverão estar acompanhados pelos pais ou por responsável legal, e pesar no mínimo 50 quilos com desconto de vestimentas.
“Não é difícil, nem complicado e muito menos doloroso”, garantiu.
Infelizmente não são todos que podem doar.
Segundo o jornalista Márcio Cavalca Medeiros, algumas doenças impedem a doação de sangue como: doenças hematológicas, cardíacas, renais, pulmonares, hepáticas, autoimunes, diabetes, hipertireoidismo, hanseníase, tuberculose, câncer, sangramentos anormais, convulsões, ou portadores de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue como Doença de Chagas, Hepatite, AIDS, Sífilis, entre outras.
“É o meu caso como cardiopata”, destacou ao convocar um grupo de pessoas para compensar a doação individual.
“Além disso, uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas”, disse o empresário Helyelton Cócus ao lembrar que pessoas que estão passando por tratamentos e intervenções médicas de grande complexidade, como transplantes e cirurgias, por exemplo, são as que mais precisam desta doação.