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Programa Brasilesia anuncia inscrições abertas

Apresentado no South Summit Brazil, ação vai selecionar empresas para aceleração e interesse no mercado internacional.

Startups com chances reais para escalar e ganhar o mundo podem ter a oportunidade de chegar lá mais rapidamente, apoiadas por técnicas e estratégias.

Esta é a proposta principal do programa Brasilesia, acordo formalizado entre Polônia e Brasil durante a edição 2023 do mais tradicional evento de inovação do mundo, o South Summit Brazil, realizado no fim de março no Rio Grande do Sul.

O projeto selecionará 12 startups, seis de cada país, para um período de três meses de capacitação.

“Está incluso no processo, workshops e webinar, por exemplo. Após isso, serão escolhidas as startups para começarem suas atividades internacionais”, destaca o diretor-adjunto de Projetos e Negócios Internacionais da Assespro-PR/parceria Acate, Izoulet Cortes.

O Paraná, um dos estados-foco do programa, conta com mais de mil startups, segundo o último anuário do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Na etapa final do projeto, as startups participantes terão apoio dos parceiros de programas especiais para o segmento, cujo foco é a ajuda para superar as barreiras legais no início da internacionalização.

O Brasilesia é resultado de um acordo de cooperação inicialmente formado entre a Universidade Federal de Viçosa (UFV), por meio do tecnoPARQ, e a região da Silésia, na Polônia, aos quais se juntaram atores do Paraná.

Além do tecnoPARQ/UFV e das associações polonesas, os fundos de investimentos venture capital poloneses (INVENTO VC), KSSE (Katowice Economic Zone), e a empresa polonesa especializada na transferência e comercialização de tecnologia SPINUS, o programa conta hoje com apoio e participação da Assespro-PR, do Governo de Minas Gerais, do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e da Rede Europeia de Centros e Hubs de Pesquisa e Inovação na América Latina e no Caribe (ENRICH).

Para a presidente da entidade que representa o ecossistema de inovação no Paraná, uma das metas da associação é, de fato, incentivar o crescimento de suas associadas.

“E quanto mais elas alçarem voos, melhor”, afirma Josefina Gonzalez.

Ela destaca que embora o projeto agora seja para seis startups nacionais, o processo é possível para todas as empresas que desejam, planejam e tenham estrutura para penetrar em mercados amplos e robustos.

A inscrição das startups acontece até 31 de maio.

Além das fronteiras

O Brasil é um dos principais celeiros de startups do mundo.

Dados recentes de entidades ligadas ao desenvolvimento do setor estimam que o país tenha cerca de 12 unidade de empresas do gênero em atividade.

A maioria com atuação no segmento de Tecnologia da Informação.

Na Europa, a Polônia concentra o maior polo de startups.

Assim, embora separados pela língua, por um oceano e pela cultura, a tecnologia torna os dois países irmãos.

Agora, mais do que nunca, já que compartilham do mesmo propósito.

O programa de aceleração internacional é fruto do International Urban and Regional Cooperation Program, do qual Paraná e Minas Gerais participaram, estabelecendo relações com a região polonesa da Silésia.

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